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Ribeirão

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SP deve ampliar internação forçada a outros municípios

Governo do Estado assinará hoje acordo com a OAB para iniciar o projeto

Presidente da OAB paulista afirmou que pediu a ampliação da internação forçada para a secretária da Justiça

DE RIBEIRÃO PRETO

A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo confirmou ontem que o convênio para facilitar a internação à força de dependentes graves de drogas na capital deverá ser ampliado para outros municípios paulistas.

Hoje, o governo assina um acordo com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para iniciar o projeto.

O sistema funcionará primeiramente com viciados levados pelas equipes do Estado ao Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), no centro da capital.

Ontem, em Ribeirão Preto, o presidente da OAB no Estado, Marcos da Costa, afirmou que pediu a ampliação da internação forçada para a secretária da Justiça, Eloisa de Sousa Arruda.

"Em um primeiro momento, numa situação emergencial, o plano vale só para a capital. Mas já solicitamos que isso seja ampliado para todo o Estado. O problema das drogas é geral", disse.

Segundo ele, o usuário "perde o juízo e acaba prejudicando não só a si, mas toda sua família". "É necessária essa participação do Estado, dando suporte a esse cidadão e a seus familiares."

No procedimento, médicos avaliarão as condições do paciente e informarão a uma equipe sobre a necessidade de internação forçada -em casos mais graves.

Um advogado, analisando as informações, pode solicitar formalmente a medida, que ainda terá o parecer de um promotor e a decisão do juiz.

QUALIDADE DO ENSINO

Ontem, o presidente da OAB esteve em Ribeirão Preto para participar da formatura da primeira turma da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo).

Sobre a qualidade dos cursos no país, ele classificou o quadro como dramático. "Nós temos 1.092 cursos no Brasil, 700 em São Paulo. A maioria deles, infelizmente, não tem a menor condição de oferecer um ensino de qualidade. Essas instituições não dão ao cidadão condições de uma boa formação", disse.

Ele afirmou ainda que a OAB tem debatido essa situação e que tem solicitado ao Ministério da Educação o fechamento de faculdades.

"Muitas instituições não têm estrutura nenhuma. Não há bibliotecas, corpo docente qualificado. A grade curricular é ineficiente. É um drama social, porque o estudante acaba sacrificando sua vida e a da família para fazer um curso, e no final, não se torna um bom bacharel."


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