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Ribeirão

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Prefeitura e bombeiros vistoriam bares e boates de Ribeirão

Operação será realizada até domingo pela administração, que dará prazo de 30 dias para readequações em caso de irregularidades

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

A partir de hoje, a Fiscalização Geral de Ribeirão Preto vai notificar bares, restaurantes e boates sobre possíveis irregularidades com alvarás e liberação para funcionamento, numa operação desencadeada após a tragédia de Santa Maria (RS).

De acordo com o chefe da Fiscalização Geral, Osvaldo Braga, as equipes vão visitar os estabelecimentos comerciais até domingo e, em caso de irregularidades, os empresários serão notificados e terão até 30 dias para regularizar a situação do local.

Desde anteontem, o Corpo de Bombeiros também está fiscalizando os sistemas de proteção de bares e boates.

O capitão João Henrique Coste, chefe da seção de atividades técnicas do Corpo de Bombeiros, disse que só sete dos 20 estabelecimentos cadastrados em Ribeirão estão regulares -os dados, no entanto, podem ter defasagem.

"São edificações que já deram entrada algum dia no Corpo de Bombeiros. Começaremos as vistorias por esses locais", afirmou.

O Corpo de Bombeiros, no entanto, não tem autorização para interditar os locais irregulares. "Não liberamos ou vetamos o uso de nenhuma edificação. Notificamos as autoridades competentes para que façam a interdição."

Braga disse que o município tem de 28 a 30 casas noturnas registradas, mas não soube indicar quantas estão em situação irregular.

Um dia antes do início das fiscalizações da prefeitura, pelo menos uma casa noturna fechou temporariamente. O Espaço A Coisa, no centro, anunciou no Facebook que fará reformas "para oferecer segurança e conforto".

O proprietário, Lucas Arantes, disse que o local tem alvará emitido pela prefeitura. "Faremos instalação de ar condicionado e adequações no sistema de segurança, já que vamos ampliar o espaço. Precisaremos de uma nova saída de emergência, por exemplo."

O promotor Naul Felca disse que a fiscalização deve ser feita para cumprir a lei, não só porque uma tragédia ocorreu. "Em Ribeirão só não houve tragédia parecida ou pior porque não houve tempo."


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