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Ribeirão

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Polícia Civil investiga cemitério clandestino de bichos em Cajuru

Prefeitura de Ribeirão vai apurar por que gato entregue no CCZ da cidade não foi depositado em aterro legalizado

Empresa contratada pela prefeitura para transportar corpos de bichos em Ribeirão nega relação com o caso

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Moradores de Cajuru denunciaram a existência de um cemitério clandestino de animais numa área rural que pertence à prefeitura.

No local, foi achado o corpo de um gato de Ribeirão Preto que deveria ter sido levado para um aterro legalizado em Guatapará. A Polícia Civil e a Prefeitura de Ribeirão investigam o caso.

No terreno, há dezenas de carcaças de cães e gatos, a maioria em estado avançado de decomposição.

Segundo o secretário do Meio Ambiente, Marco Antônio Borges Filho, um gato foi encontrado com uma coleira, cujo telefone era de uma moradora de Ribeirão Preto.

"Segundo a dona, o animal havia sido entregue ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Ribeirão."

Ele disse que o órgão da Prefeitura de Ribeirão alegou que uma empresa, a NGA (Núcleo de Gerenciamento Ambiental), faz a coleta desses animais em Ribeirão.

"Eles [da empresa] não souberam explicar o porquê de os bichos terem aparecido aqui [em Cajuru]", afirma.

Borges Filho diz ainda que a NGA, por meio de outra empresa, recolheria as carcaças dos animais. Até o final da tarde de ontem, quando a Folha esteve no local, isso não havia ocorrido.

Procurada pela reportagem, a NGA nega ter relação com o depósito de cadáveres de animais em Cajuru.

INDIGNAÇÃO

Voluntária de uma ONG que luta pela proteção dos animais, a estudante Tainá Fernanda Javara, 17, dona do gato encontrado em Cajuru, afirma que o animal foi sacrificado e levado ao CCZ de Ribeirão no dia 24 de janeiro.

Quatro dias depois, ela foi comunicada que o corpo estava em Cajuru. "Fiquei muito nervosa. Lá no CCZ, disseram que cremariam ou enterrariam meu gato."

A estudante diz que tem um protocolo da entrega do animal ao CCZ.


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