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Ribeirão

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Atrito entre Dárcy e vice expõe crise do governo com PMDB

Principal aliado da prefeita e administração negam haver racha, mas relação de ambos começa desgastada em 2013

Pedido de cassação de Dárcy e posição mais dura da Câmara em relação à prefeitura complicam início da 2ª gestão dela

DE RIBEIRÃO PRETO

O governo de Dárcy Vera (PSD) e os peemedebistas -principais aliados da prefeita de Ribeirão Preto- negam que possa haver um racha, mas a relação entre ambos passa por um desgaste.

Embora o PMDB tenha cogitado até não fazer parte da aliança que ajudou a reeleger a prefeita, críticas recentes de dois peemedebistas expõem uma crise jamais registrada.

A mais nova foi feita pelo vice-prefeito Marinho Sampaio. "Ela [Dárcy] não deixa ninguém participar de nada [no governo] (...) Não vou ser o Marinho bonzinho do primeiro mandato [2009-2012]", afirmou ele ao jornal "A Cidade" anteontem.

Outro peemedebista que tem dado declarações negativas sobre a atual gestão é o vereador Samuel Zanferdini.

Já no final do ano passado, ele votou contra o projeto na Câmara que resultou no aumento do IPTU -iniciativa proposta pelo governo.

Neste ano, tem reclamado publicamente do governo em várias áreas.

Disse na semana passada, por exemplo, que o Daerp (autarquia de água e esgoto da cidade comandada pelo PR) está sucateado e insinuou que há possibilidade de privatização, o que é negado pela administração.

'INFERNO ASTRAL'

Além do desgaste público provocado pela alta do IPTU e pelas críticas de aliados, Dárcy enfrenta outros problemas neste início de ano.

Na Câmara, embora a prefeita tenha em tese a maioria, a facilidade em aprovar projetos pode não repetir o período 2009-2012. Vereador mais votado, o pedetista Ricardo Silva e até mesmo o presidente Cícero Gomes, que é do PMDB, têm anunciado uma posição mais independente.

O golpe mais forte contra a prefeita está sendo analisado pela Justiça. Duas ações pedem a cassação dos mandatos da prefeita e de Marinho.

'CIÚMES'

A crise entre Dárcy e o vice começou há duas semanas, quando a prefeita vetou uma homenagem que Marinho receberia de servidores. O caso ocorreu durante entrega de ambulâncias do Samu.

Já no ano passado, Marinho tinha ameaçado deixar a base aliada do governo.

Em janeiro, ele disse à Folha que o PMDB poderia lançar seu próprio nome para disputar o cargo de prefeito. "Vou ser candidato a prefeito de Ribeirão Preto", disse.

Oficialmente, o governo Dárcy e o PMDB negam que haja crise. Pessoas próximas à prefeita dizem que o atrito é "pessoal" -entre ela e Marinho- e garantem que o problema será superado.


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