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Hospital tem 107 bebês com tuberculose

Vigilância Sanitária de Campinas encontrou o problema no Madre Theodora; funcionária tinha a doença, mas não sabia

Serão investigadas agora famílias de grávidas que tiveram filhos lá entre novembro e dezembro de 2011

MARÍLIA ROCHA DE CAMPINAS

A Vigilância Sanitária de Campinas divulgou ontem que identificou 107 bebês infectados por tuberculose no hospital particular Madre Theodora. Esse é o segundo registro mundial de surto em recém-nascidos em um hospital.

Dezessete bebês nascidos em uma das alas da maternidade desenvolveram a doença, e 90 casos são latentes (com o bacilo, mas que não apresentaram os sintomas).

A primeira fase da apuração do caso, concluída nesta semana, analisou 1.054 crianças que nasceram na ala 3 do hospital entre janeiro e junho de 2012. Era onde trabalhava uma funcionária que tinha tuberculose, mas não sabia.

O Departamento de Vigilância em Saúde descobriu, porém, mais uma criança que contraiu tuberculose, nascida em dezembro de 2011.

Por isso, decidiu aumentar a investigação, mesmo sem saber se a infecção se deu dentro do Madre Theodora.

Serão chamadas agora famílias de grávidas que tiveram filhos ali entre novembro e dezembro de 2011, na mesma ala da funcionária.

Segundo o hospital, 282 crianças se enquadram nesse levantamento. As famílias serão contatadas pela administração para fazer exames e passar por atendimento.

Além delas, outras 577 famílias com bebês nascidos entre julho e outubro de 2011 serão procuradas. Isso porque o departamento de vigilância recebeu relatos de que outros dois bebês, que nasceram nesse período, tinham sido diagnosticados com tuberculose.

Desde novembro, equipes de saúde já previam ampliar a investigação, mas decidiram esperar a conclusão da primeira fase para não sobrecarregar o atendimento.

"Também porque vimos que tanto a rede pública quanto a particular, estavam muito atentas a qualquer caso suspeito", disse a enfermeira Maria Alice Satto, da Vigilância.

Para a diretora da Vigilância Epidemiológica de Campinas, Maria do Carmo Ferreira, a possibilidade de se encontrar novos casos "é muito pequena".


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