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Ribeirão

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Confusão em shopping termina na polícia

Cliente do Ribeirão Shopping diz ter sido agredida ao tentar defender quatro garotos

DE RIBEIRÃO PRETO

Um incidente envolvendo dois garotos, duas meninas, vigilantes e clientes dentro do Ribeirão Shopping terminou na delegacia anteontem.

O incidente ocorreu dentro do shopping às 17h. Segundo a versão dada pelos vigilantes à polícia, os quatro garotos, com idades entre 10 e 14 anos, estavam desacompanhados dos pais e corriam pelo shopping.

Uma das frequentadoras, advogada, disse que os seguranças estavam machucando o braço dos menores de idade ao tentar contê-los.

Ainda segundo os vigilantes, eles chutaram lixeiras, danificando-as, e também entraram em lojas para levar doces sem pagar.

Quando os adolescentes foram contidos, disseram os seguranças, duas clientes começaram a discutir com eles, para que soltassem os quatro, gerando um tumulto.

Uma delas disse que vai processar o shopping informando ter sido agredida por vigilantes, ao tentar defender os garotos.

A advogada, de 48 anos, que pediu anonimato, disse à Folha ter visto seguranças torcendo o braço dos garotos ao tentar segurá-los.

Ao conversar com os vigilantes para que parassem, ela diz ter sido destratada. Ela, então, gritou "covardes!" na tentativa de que parassem.

A advogada disse ainda que foi segurada e que estava com manchas roxas pelo corpo depois do incidente.

O caso foi registrado no plantão da Polícia Civil como lesão corporal e injúria. Os garotos foram liberados com a presença dos responsáveis.

O incidente deve ser investigado pelo 4º DP (Distrito Policial), perto do shopping. Como o registro inicial não havia chegado até o fim da tarde, funcionários não souberam dar detalhes do caso.

OUTRO LADO

O Ribeirão Shopping, em nota, disse que a equipe de funcionários agiu "para conter os menores que se comportavam de maneira violenta, com atos de vandalismo" e que, depois, a Polícia Militar foi acionada.

Apesar de questionado, o shopping não confirmou nem negou se houve agressão às frequentadoras ou aos garotos, como alegou a advogada.


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