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Saúde + Ciência

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'Coquetel' de imunoterapia é testado contra melanoma

DA ENVIADA A CHICAGO

Estudos apresentados na reunião da Sociedade Americana de Oncologia Clínica apontam novos caminhos no tratamento de casos avançados de melanoma (tipo mais perigoso de câncer de pele).

Os resultados, apesar de iniciais, mostram a eficácia da imunoterapia --tratamento que estimula o sistema imune a atacar o tumor-- contra o melanoma.

A estratégia adotada é a combinação de um imunoterápico (ipilimumabe) com outras drogas. Esse medicamento, aprovado no Brasil no ano passado, foi o primeiro a aumentar a sobrevida de pacientes com melanoma avançado. Ele ataca uma proteína que mantém os linfócitos T inativos, o que faz o sistema imune reagir contra o câncer.

"Estamos partindo para um coquetel contra o melanoma avançado, como ocorre no tratamento contra a Aids", diz Veridiana Pires de Camargo, oncologista do Hospital Sírio-Libanês.

Um dos estudos usou o ipilimumabe com outra droga (nivolumabe, ainda não aprovada no Brasil) em 53 pessoas. Entre as que receberam as doses máximas, 53% responderam à terapia, com redução de 80% do tumor.

Efeitos colaterais graves foram observados em 49% dos pacientes, incluindo problemas hepáticos, renais e gastrointestinais. Segundo os autores do estudo, publicado no "New England Journal of Medicine", efeitos similares ocorrem quando as drogas são usadas separadamente.

Outro estudo mostrou que a soma de um remédio usado para elevar a produção de glóbulos brancos após outros tratamentos contra o câncer ao ipilimumabe aumentou a sobrevida dos pacientes e reduziu os efeitos colaterais do imunoterápico.

A pesquisa, do Instituto de Câncer Dana-Farber, em Boston, envolveu 245 pacientes.


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