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Saúde + Ciência

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Foco

Instituto inclui estímulo cerebral em reabilitação

MARIANA LENHARO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Pessoas com sequelas motoras decorrentes de derrames poderão usar um novo serviço de reabilitação que associa o uso de equipamentos robóticos com técnicas de estimulação elétrica ou magnética do cérebro.

O recurso passará a ser oferecido pelo Laboratório de Robótica e Neuromodulação do Instituto de Reabilitação Lucy Montoro.

O setor foi inaugurado na terça-feira na Vila Mariana e atenderá pacientes do SUS que se enquadrem em protocolos de pesquisa definidos pela instituição. O foco será a recuperação pós-derrame.

A unidade já dispunha de robôs que auxiliam os pacientes com limitação motora a fazerem exercícios. Agora, esses recursos serão usados em conjunto com técnicas de neuromodulação, que consistem no uso de campos magnéticos ou correntes elétricas para interferir na atividade do cérebro de modo a contribuir para a recuperação dos movimentos perdidos.

O neurologista Marcel Simis diz que, no passado, acreditava-se que o cérebro continha redes neuronais rígidas e que uma lesão neuronal resultaria na perda permanente de uma função.

Mas estudos vêm demonstrando que o cérebro tem capacidade de recuperação.

As técnicas de neuromodulação potencializam essa plasticidade neuronal. Os principais tipos de estimulação cerebral, segundo Simis, são a EMTr (estimulação magnética transcraniana de pulsos repetitivos) e a ETCC (estimulação transcraniana de corrente contínua).

Ambas têm o mesmo objetivo: aumentar ou diminuir a atividade cerebral na região lesionada do cérebro.


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