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Saúde + Ciência

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Medicamento para tratar leucemia será produzido no país

Remédio contra câncer infantil esteve sob risco de desabastecimento no início do ano

Medicamento é usado contra a principal leucemia da infância; acordos incluem 14 produtos biológicos

DE BRASÍLIA

O medicamento utilizado no combate à principal leucemia da infância, a L-asparaginase, sob risco de desabastecimento no início de 2013, terá fabricação nacional até 2015.

A produção será feita pela Fiocruz em parceria com dois laboratórios internacionais, a NT Pharma e a United Biotec. Até lá, o medicamento será comprado desses mesmos fabricantes.

Em janeiro, reportagem publicada pela Folha mostrou que a produção da marca de L-asparaginase consumida no Brasil tinha sido descontinuada no exterior.

Como consequência, os estoques no país durariam apenas seis meses. As soluções possíveis eram a compra do medicamento de outro laboratório estrangeiro -- sem registro na Anvisa-- ou, então, que a produção passasse a ser nacional, já que não há mais patente para o produto.

Frente ao problema, o ministério realizou uma compra emergencial do produto, que destrói uma enzima essencial para a sobrevivência das células cancerosas.

Os detalhes da produção da L-asparaginase foram anunciados ontem pelo ministro Alexandre Padilha (Saúde), no escopo de um pacote de 27 parcerias entre laboratórios públicos e privados para a produção nacional de 14 medicamentos.

Todos eles, voltados a doenças como câncer, artrite reumatoide e diabetes, serão produzidos no país até 2017.

Com isso, o número de produtos biológicos (fabricados a partir de material vivo) feitos no país sobe para 25.

O ministério também anunciou a instalação de uma fábrica com nova tecnologia, no Ceará, para a produção de um medicamento contra a doença de Gaucher e a produção da vacina da febre amarela.

As parcerias devem resultar em economia de R$ 225 milhões por ano.


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