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Ciência sem Fronteiras terá mais 100 mil bolsas

Governo anuncia nova fase de programa antes de bater a meta da primeira etapa

FLÁVIA FOREQUE TAI NALON DE BRASÍLIA

Antes de bater a meta da primeira etapa do programa Ciência sem Fronteiras, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (25) que vai conceder 100 mil novas bolsas na segunda etapa da iniciativa.

Lançado em 2011, o programa teve como meta original conceder 101 mil bolsas em quatro anos, principalmente na área de graduação.

O governo federal assumiu o compromisso de custear 75 mil bolsas, deixando as demais para o setor privado.

Nesta quarta, a presidente disse que, em setembro, o programa baterá sua meta original. Até agora, segundo o governo, foram concedidas 83,2 mil bolsistas, a maior parte delas (52%) nas áreas de engenharia e tecnologia.

Assim, Dilma repete a fórmula da meta inicial, que, dentro do governo, já era considerada pouco realista.

Conforme a Folha mostrou no ano passado, a iniciativa foi alvo de manobras governamentais que inflaram o número de bolsistas. O programa também teve dificuldades para pagar em dia as despesas de estudantes que já estavam no exterior, além de ter de buscar soluções para alunos sem proficiência em língua estrangeira que foram enviados ao exterior.

A maior dificuldade para bater a meta até agora era receber garantias da iniciativa privada, que na primeira etapa assumiu a despesa de 26 mil bolsas. Dessas, só 8.000 foram concedidas. O ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), entretanto, disse que o cumprimento da meta é certo. "O governo vai assegurar as 101 mil", disse.

Na noite de quarta, três empresas já assumiram compromisso de conceder 5,2 mil bolsas para a segunda etapa do Ciência sem Fronteiras. A maior parte delas (5.000) será bancada pela Petrobras.

"Esse é um programa feito para garantir ao Brasil condições de gerar aqui inovação, de gerar o interesse pelas ciências exatas e pela aplicação da tecnologia em todas as áreas", disse Dilma. Ela ponderou que alguns consideravam o programa "muito difícil de ser viabilizado".

A presidente disse que as dificuldades fizeram com que o governo adquirisse "experiência". "Agora, nós aprendemos e vamos acelerar o processo", completou.

Para o ministro Clélio Campolina (Ciência e Tecnologia), "o Brasil identificou que educação é o caminho decisivo não só para o desenvolvimento do país, mas para melhorar a inserção internacional".


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