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Saúde + Ciência

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Governo quer testar 500 mil contra HIV, sífilis e hepatite

Mutirão está sendo planejado para o fim do mês em todo o país

JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

Nos dez dias que antecedem o Dia Mundial de Luta contra a Aids, em 1º de dezembro, o governo federal pretende mobilizar Estados e municípios para uma grande campanha de testagem de HIV, sífilis e hepatites virais.

A expectativa é realizar 500 mil testes entre 22 de novembro e 1º de dezembro. Estima-se que de 200 mil a 250 mil brasileiros têm HIV e não estão diagnosticados. Outras 250 mil pessoas estão em tratamento contra a doença.

Segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, dez Estados já apresentaram um plano para a mobilização e solicitaram o envio de testes rápidos, que permitem a detecção em 30 minutos e devem ser acompanhados de aconselhamento do paciente por um profissional.

A expectativa, no entanto, é que a campanha esteja nas 27 capitais com unidades móveis de testagem.

O diretor do departamento de DST do ministério, Dirceu Greco, classifica a Aids no Brasil como uma "epidemia concentrada e heterogênea".

A chega a 10,5% no grupo HSH (homens que fazem sexo com homens) e a 14% entre travestis. Na população geral de 15 a 49 anos está em 0,6%, entre profissionais do sexo chega a 5% e entre usuários de drogas, 5,9%.

"A prioridade é o diagnóstico precoce. Cerca de 30% dos que chegam ao tratamento, no Brasil e em outros países, chegam em estágio moderado ou grave", disse Greco anteontem.

Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério, disse que a pasta nunca afirmou que a doença estava em queda. "Sempre falamos das variações, temos de olhar as várias epidemias", declarou, rebatendo críticas de especialistas.


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