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Saúde + Ciência

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'Tratamento é agressivo, mas estou otimista'

DA EDITORA-ASSISTENTE DE “CIÊNCIA+SAÚDE”

O engenheiro aposentado Romulo Correa, 67, não consegue mais comer seus pratos preferidos. "Camarão, peixe, carne, tudo fica amargo."

Os remédios que estão prejudicando o paladar de Romulo são parte de um tratamento contra hepatite C. Este já é o quinto a que ele se submete contra a doença. Ele recebeu o diagnóstico em 1992, quando já tinha cirrose hepática. "Tive câncer de fígado por causa da hepatite."

Em 2005, o engenheiro foi submetido a um transplante de fígado, mas a doença voltou. Neste ano, Romulo partiu para os tratamentos com telaprevir e boceprevir, aprovados em 2011 no Brasil.

"Comecei com telaprevir mas não suportei os efeitos colaterais. Foram devastadores. Diarreia, vômito, perdi o apetite."

Agora, ele está usando o boceprevir e interferon. "O interferon é horrível, cai cabelo, perco peso. E estou sentindo tanta dor na perna que mal consigo pôr o pé no chão." Mas, nos últimos exames, sua carga viral já está indetectável. "Estou otimista."


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