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Saúde + Ciência

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Plantão Médico

JULIO ABRAMCZYK - julio@uol.com

A luta contra a Aids

O DIA Mundial de Luta contra a Aids será celebrado na semana que vem. Pouco depois dos primeiros casos, em 1981, nos EUA, não havia um único país aonde a nova e desconhecida doença não tivesse chegado.

O mundo entrou em pânico, com a perspectiva de a doença explodir epidemicamente. Parecia a repetição da Peste Negra, no século 14, que devastou a Europa.

Diferentemente da peste, identificada e controlada apenas séculos depois, poucas décadas foram necessárias para colocar um freio à expansão da Aids.

Isso se deve, em parte, à pressão de grupos de apoio aos pacientes, que passaram a exigir das autoridades medicamentos para tratar e controlar a doença.

Em 1987 surgiu o primeiro tratamento, com o AZT. Hoje, são vários os remédios, como tenofovir, lamivulina, efavirenz e etravirina, distribuídos pelo SUS. Ainda não há cura total, mas os remédios controlam a evolução da doença, o que permite boa qualidade de vida.

Segundo a Unaids, órgão das Nações Unidas, tem sido observada queda de 50% de novas infecções pelo HIV em 25 países. No Brasil, o Ministério da Saúde estima em 530 mil os portadores do vírus HIV, dos quais 135 mil não sabem ter o vírus. Desconhecendo a doença, chegarão muito tarde para o tratamento.

Daí a importância da detecção precoce e da campanha promovida pelo Ministério da Saúde nos postos de saúde, com testes gratuitos.


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