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Festival tem quebra-cabeça do futuro e 'jogo da depilação'

FERNANDA EZABELLA DE LOS ANGELES

Com uma lata de cerveja na mão e uma esquisita mochila de madeira, um rapaz de boné e óculos era seguido por estranhos no museu Hammer, em Los Angeles.

É que ele levava nas costas um fliperama ambulante. E, para jogá-lo, era preciso seguir os passos do garoto ou de outro visitante que resolvesse vestir o trambolho na terceira edição do Festival Game Art, organizado pela UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles).

"A ideia surgiu depois de termos um projeto rejeitado num festival, faz um ano e meio. Pensamos em criar uma mochila para poder carregar, apresentar nossos jogos e aparecer em qualquer lugar. É como sermos curadores do nosso próprio show", afirmou à Folha David Elliot, um dos criadores.

Entre os 35 jogos em exposição, eletrônicos ou analógicos, um que tinha filas (e que está disponível para iOS) era o quebra-cabeça "Oko", da designer suíça Nadezda Suvorova, feito com imagens de satélite da Nasa, que são quebradas em círculos em movimentos para o usuário colocar em ordem.

"Um dos objetivos do festival é examinar games independentes e games de arte que estão entrelaçados com outras mídias", disse Eddo Stern, curador do festival, além de artista e professor da faculdade de Design Media Arts da UCLA.

O mais curioso de todos era o jogo "Mulheres de Verdade Têm Pelos", feito para dois jogadores. O primeiro aplica pecinhas pretas no tabuleiro em formato de corpo, enquanto o segundo precisa removê-las usando métodos diferentes, como raspar ou passar cera, cada um com um preço ou nível de dor.

"São malucas as coisas que que as mulheres fazem para se livrar dos pelos", disse, rindo, a criadora Noorin Dorosti, outra estudante da UCLA.


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