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Canon estuda lançar câmera com sistema operacional Android

Empresa diz ainda que fundará 'nova categoria' de máquinas

YURI GONZAGA ENVIADO ESPECIAL A TÓQUIO

Na semana passada, a Canon apontou algumas das direções que deve tomar, pelo menos neste ano: não arriscará entrar no setor de smartphones ou no de câmeras de esportes radicais (dominado pela marca americana GoPro) e buscará inserir funções de celular em máquinas compactas, o que pode envolver o sistema operacional do Google para celulares e tablets, o Android.

Segundo declarações de executivos feitas durante um evento para jornalistas realizado pela empresa na sua sede, em Tóquio, ainda que a possibilidade do uso do Android seja embrionária e possa vir a não chegar ao consumidor, ela existe.

"Entre as alternativas que estudamos [no desenvolvimento de produtos], o Android é uma delas", disse o executivo Masaya Maeda, gerente de divisões de fotografia e impressão dentro da empresa.

Não foram divulgados datas e detalhes sobre em que produto o software do Google poderia ser empregado. Nikon e Samsung vendem compactas com Android.

Outro executivo, quando perguntado pela Folha sobre uma hipotética "versão" feita pela Canon da crescentemente popular câmera de ação GoPro, rechaçou a possibilidade e afirmou que, em vez disso, a empresa fundará uma "nova categoria" de câmeras em breve, sobre a qual fez mistério.

"Não dá para competir com a GoPro [no segmento das chamadas action cameras']. A Sony está tentando e fracassando. Assim como a GoPro criou sua própria categoria, nós vamos criar uma [com um produto novo], é só aguardar", disse Hiroo Edakubo, responsável por divisões de vídeo da empresa.

SMART, SEM PHONE

O presidente-executivo da companhia, Fujio Mitarai, afirmou que a Canon não vai enveredar pela produção de um smartphone, mas sim continuar a investir em dispositivos fotográficos dedicados e mais conectados.

"Sei que as vendas de câmeras compactas vêm encolhendo desde o aparecimento do smartphone, mas elas nunca vão deixar de existir. Sempre haverá coisas que o celular não será capaz de fazer, mas as máquinas fotográficas sim. A câmera deve se valer do smartphone, conversar com ele, e aproveitar sua capacidade [de comunicação]", disse.


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