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Em nome do realismo, veterano do Iraque presta consultoria para game de guerra

Jogo "Call of Duty" é a franquia mais bem-sucedida do setor

DO ENVIADO ESPECIAL A LOS ANGELES

"Meu português é horrível, então podemos conversar em inglês?" disse, bem-humorado, Hank Keirsey, tenente-coronel que serviu no exército dos EUA durante 24 anos.

Keirsey, que lutou na primeira Guerra do Golfo, é desde 2003 consultor da Activision, empresa responsável pela série de games de tiro "Call of Duty", franquia multibilionária e atualmente a mais bem-sucedida do setor.

"Meu papel é certificar que os jogos tenham realismo. Dou dicas sobre a movimentação dos soldados e como a comunicação via rádio deve ser feita, por exemplo", diz.

Após se aposentar, o militar trabalhou como professor de história militar e foi consultor de executivos.

No próximo game da série, "Call of Duty: Ghosts", Keirsey também deu dicas sobre uma nova mecânica do jogo: o comando de um cachorro.

"Muitos batalhões usavam cachorros no Iraque. Eles podem farejar explosivos e encontrar atiradores escondidos", conta.

O ex-combatente diz ainda que funções existentes no game, como um chip na orelha do animal, usado para transmitir comandos de voz à distância, existem na vida real.

Questionado se "Call of Duty" tem experiências próximas do que acontece em uma batalha real, ele titubeia.

"É difícil falar em experiência real. A guerra não é divertida; suas botas ficam molhadas, você fica doente, sente fome e frio."


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