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Dependência do Gear de smartphone incomoda usuário

Inicialmente, o relógio inteligente da Samsung, hit em Berlim, será compatível apenas com telefones novos

Com preço de US$ 299 nos EUA, o Galaxy Gear ainda não tem valor definido ou data certa para chegar ao Brasil

BRUNO ROMANI DO ENVIADO ESPECIAL A BERLIM

O início da era dos "wearables" ou vestíveis (classe de equipamentos que toma a forma de roupas e outros acessórios e que se mistura a peças do vestuário comum) está apenas começando e, portanto, os relógios inteligentes ainda têm um longo caminho a percorrer.

A dependência do Galaxy Gear, o relógio da Samsung que se tornou o aparelho mais alardeado da edição atual da IFA, em relação ao smartphone incomoda. Sem ele, o bichinho fica incomunicável. Não liga ou recebe informações, não envia ou recebe SMS, não recebe notificações e não participa de redes sociais ou apps de bate-papo.

Ou qual seria a utilidade de um aplicativo de previsão do tempo sem a internet que vem do telefone?

Mas não é só isso. Sem o telefone, não é possível nem mesmo baixar um dos 70 apps disponíveis ou sequer organizá-los no aparelho.

Se você quiser, por exemplo, que o app da câmera apareça grande, como um de seus favoritos (e não dentro do hub de apps), terá que indicar isso no smartphone, que passa o comando para o objeto no pulso.

Sem contar que ele é compatível apenas com dispositivos topo de linha da Samsung (Note 3 e Note 10.1 edição 2014; no futuro, promete a empresa, também com S 3, S 4 e Note 2).

No teste feito pela Folha, alguns apps não rodaram tão bem. Ficavam travados com a mensagem de "carregando", algo irritante, principalmente para um relógio.

Como acessório de moda, porém, o Gear vai bem. É mais bonito que o Pebble.

A câmera na pulseira parece ser a função mais interessante do item. Como todo o resto da interface do aparelho, funciona com comandos simples. Com toda certeza, levantará questões sobre privacidade, como o Google Glass. De tão discreta, parece coisa de espião.

O tempo dirá se os relógios inteligentes serão apenas acessórios de smartphones (tomara que não!), mas o fato de ser um brinquedinho caro (US$ 299, nos EUA) e de ser dependente de aparelhos caros ainda o deixa muito restrito.


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