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Usuário precisa saber o que é monitorado, diz especialista

Android 4.2 não funciona muito bem em telas grandes

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os novos métodos de rastreamento podem se tornar um grande problema para a privacidade se forem usados como complementos aos dados gerados pelos cookies.

A opinião é de Peter Eckersley, diretor de projetos de tecnologia da Electronic Frontier Foundation, ONG americana defensora da privacidade no mundo digital. "Cada vez que surge uma nova forma de rastreamento, os métodos antigos se tornam mais fortes", disse à Folha.

Por exemplo, quando uma pessoa apaga os cookies de seu computador, é possível usar o IP da máquina para conectar os cookies antigos a novos cookies, e assim, montar um perfil do usuário. Os novos métodos poderiam ampliar essa cobertura.

"Se uma pessoa mudar de IP, talvez, a AdID [nome da suposta nova ferramenta do Google] poderia ser usada para ligar as informações dos antigos IP e cookies aos novos dados", explica ele.

Por outro lado, o pesquisador afirma que os novos métodos nas mãos de gigantes da tecnologias podem ser positivos se governado por "princípios melhores" que os dos cookies, que é uma tecnologia padrão e manipulada por muitas empresas desconhecidas, algumas com práticas invasivas.

"Nesse caso, escolheremos as raposas mais conhecidas para cuidar do galinheiro", afirma Eckersley.

Fernanda Bruno, coordenadora do MediaLab da UFRJ, lembra que é importante as pessoas terem ciência daquilo que será rastreado.

"É preciso saber se os termos de autorização serão suficientemente transparentes, simples e claros para o usuário. Todos conhecem o caráter obscuro e nada amigável dos termos de uso de produtos e serviços", diz.


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