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Música por streaming ganha força no Brasil e atrai site

Com 20 milhões de faixas, serviço Deezer chega ao país para disputar um mercado em expansão; crescimento foi de 15% em 2012

BRUNO ROMANI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O bom momento dos sites de streaming de música no Brasil atraiu mais um gigante do setor: o Deezer, empresa francesa com 26 milhões de usuários no mundo, abriu escritório em SP e estreou o serviço no final de janeiro.

Ele trouxe ao Brasil um vasto catálogo: são 20 milhões de canções de artistas nacionais e estrangeiros -resultado de acordos com as cinco grandes gravadoras do país (Sony, Universal, Warner, EMI e Som Livre) e contratos com cerca de 2.000 produtoras independentes.

"As nossas expectativas para o mercado brasileiro são as melhores possíveis. Além do grande potencial de consumo que o Brasil apresenta como forte emergente, os brasileiros apresentam uma musicalidade única no mundo, são apaixonados por música", diz Mathieu Le Roux, diretor geral do Deezer para América Latina.

"Junto a esses fatores, temos a nosso favor o perfil conectado dos brasileiros", completa o executivo.

Segundo a empresa, 100 mil usuários se cadastraram na primeira semana do Deezer no Brasil.

O próximo desafio é transformá-los em assinantes dos planos que variam de R$ 8,90 a R$ 14,90 por mês. No mundo, o serviço tem 3 milhões de assinantes.

Para isso, a empresa se escora em elementos vistos em outros serviços de streaming.

O acervo, por exemplo, é bem parecido com o do Rdio, um dos principais concorrentes do Deezer no Brasil.

Dificilmente a busca por algum artista se mostra infrutífera -ainda que buracos nas discografias de alguns artistas possam existir.

A interface apresenta um tocador de música simples e grande, localizado no topo da página, enquanto a parte central serve para mostrar fotos grandes de capas de discos.

Já o sistema para descobrir novos sons tem características de rede social -algo que existe no Grooveshark.

Por fim, a empresa oferece apps para dispositivos móveis, mas apenas para o assinante do plano mais caro.

STREAMING NO BRASIL

O cenário é favorável a empresas como o Deezer. Segundo a consultoria Strategy Analytics, 30% da receita gerada por música gravada (shows não contam) no Brasil vem dos meios digitais -música consumida em PCs e dispositivos móveis.

A receita daquilo que é consumido em computadores tradicionais é dividida entre download, assinaturas de serviços por streaming e publicidade em sites gratuitos de streaming.

As assinaturas geraram US$ 29,53 milhões em 2012 -alta de 15% em relação a 2011.

Os downloads renderam US$ 3,44 milhões -alta de 121% em comparação com 2011 (crescimento pode estar ligado à chegada do iTunes ao país). A publicidade gerou US$ 1,5 milhão em 2012 -aumento de 400% em um ano.


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