Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Turismo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

No aeroporto, câmbio mais barato pode ser perigoso

É difícil desviar de cambistas ao pisar na Venezuela; ilegais, dão notas falsas

Turistas devem usar bolívares nas ilhas e chegar com moeda local já trocada; só há um caixa eletrônico por lá

EM LOS ROQUES

Você mal cruzou a porta de saída do Aeroporto Internacional Simón Bolívar, perto de Caracas, e começam a aparecer venezuelanos por toda parte para te oferecer a troca de dólares por bolívares fortes. A oferta começa nos carregadores de malas.

É difícil desviar-se de tamanho assédio, que acontece aos olhos das autoridades policiais. Você agradece. Logo observa que no canto esquerdo há uma loja de câmbio.

Naquele horário, com a chegada de outros dois voos internacionais, o movimento é intenso no aeroporto, chamado simplesmente de Maiquetía --nome da cidade que fica a cerca de 20 km da capital venezuelana.

Surpreendentemente, a casa de câmbio está às moscas. A tabela mostra que um dólar americano vale, pelo câmbio oficial, 6,2 bolívares.

Os cambistas acabaram de te oferecer por 18 bolívares --teve um que disse que pagaria 20. Bingo! Se você quiser encarar o mercado paralelo, ilegal e não recomendável, dois passos são suficientes para você trombar novamente com os cambistas.

FIQUE ESPERTO

A troca é feita em um canto qualquer ou do lado de fora do aeroporto. Sob uma atmosfera tensa.

O turista diz o quanto quer trocar, o cambista faz a conversão para bolívares, vai buscar o dinheiro, volta minutos depois e entrega o montante ao receber os dólares.

Quem pensa que é vantagem arriscar no câmbio paralelo deve ficar esperto. Há relatos de cambistas que devolveram nota de dólar alegando algum "defeito". Na verdade, entregaram ao turista dinheiro falso.

Agentes de viagem, taxistas, funcionários do aeroporto, o câmbio paralelo corre solto por toda parte.

Muitos venezuelanos vivem desse mercado. Até mesmo em hotéis e pousadas ele acontece --os recepcionistas chamam os cambistas para fazer a troca no local.

Oficial ou paralelo, use bolívares. Não vale a pena pagar nada em dólar ou usar cartão de crédito em Los Roques, onde há apenas um banco com caixa eletrônico.

Troque em Caracas.

Faça as contas: se o seu pacote inclui passeios e refeições, você não vai gastar quase nada por lá. Terá que pagar por bebidas alcoólicas. Não vai economizar numa lagosta, não é mesmo? Presentinhos para parentes e amigos são encontrados com preços bem em conta.

Reserve uns trocados também para fazer algum passeio que não esteja incluído no seu roteiro já pago.

Alguns exemplos de preços: uma cerveja custa de 20 a 30 bolívares (cerca de R$ 8); a garrafa de vinho varia entre 300 e 500 bolívares (cerca de R$ 130).

NO ARQUIPÉLAGO

Em Gran Roque, o câmbio paralelo também ocorre de maneira escancarada.

A única diferença em relação a Caracas é que os cambistas de Los Roques costumam pagar entre dois e cinco bolívares a menos por cada dólar. (ROBERTO DE OLIVEIRA)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página