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Sem taxa, Hong Kong estimula o consumo

Cidade é isenta de imposto sobre compras; menor que o Rio de Janeiro, tem mais lojas Ermenegildo Zegna que Paris

Além dos shoppings, os restaurantes são atração da região; no topo de edifícios, têm vistas deslumbrantes

LUCIANA DYNIEWICZ DA ENVIADA A HONG KONG

Nova York pode ter produtos com preços atraentes, e Paris, centenas de lojas de grifes espalhadas por suas ruas. Hong Kong une as duas características.

A cidade tem, por exemplo, dez unidades da Chanel e dez da Gucci. Da Ermenegildo Zegna, são nove --em Paris e em Nova York, são sete e três, respectivamente.

Entre várias outras marcas, há oito lojas Prada e oito Bottega Veneta, sete Dior e três Panerai. Também estão ali dezenas de grifes que ainda não chegaram ao Brasil por meio de lojas exclusivas, como Céline e Saint Laurent.

Tudo isso em um território de 1.104 quilômetros quadrados (um pouco menor que a cidade do Rio de Janeiro).

Longe do sistema comunista de Pequim, a região administrativa especial da China --que foi colônia inglesa por mais de 150 anos-- tem seu comércio livre de impostos, o que a torna um paraíso do consumo, principalmente para aqueles interessados em compras de artigos de luxo e produtos eletrônicos.

O centro financeiro e comercial da cidade (localizado na ilha de Hong Kong, na região entre Central e Causeway Bay) e o distrito de Kowloon (no lado continental) reúnem os principais shopping centers, que, por sua vez, concentram as grandes grifes internacionais.

Kowloon se assemelha a Niterói: está diante da ilha de Hong Kong e garante uma das vistas mais bonitas da cidade. De seu píer, é possível observar os gigantes transatlânticos que cruzam o Victoria Harbour e os arranha-céus iluminados do outro lado do mar.

Aliás, se Kowloon lembra Niterói, Hong Kong, com seus morros e baías, guarda semelhanças com o Rio.

A atmosfera agitada e a pressa das pessoas, no entanto, remetem a São Paulo.

JOIAS E RELÓGIOS

Em Kowloon, fica a Canton Road, uma rua margeada por shoppings. Um deles é o 1881 Heritage, localizado em um antigo prédio da marinha. De arquitetura vitoriana, ele é ocupado hoje, principalmente, por lojas de joias e relógios, como Rolex, Cartier, Mont Blanc e Piaget.

As marcas chinesas Vivienne Tam e Shanghai Tang também estão nesse edifício e oferecem peças com perfil um pouco mais local (principalmente, a segunda).

Também com cara de China, os brincos, os colares e as pulseiras de jade são vendidos nas joalherias da região. A pedra é símbolo de prosperidade para os chineses.

Atravessando a Canton Road, fica o maior shopping da cidade, o Harbour City. Não há grife de luxo que não possa ser encontrada nele, mas, ali, elas dividem espaço com algumas marcas mais populares, Zara e Accessorize, por exemplo.

O melhor é que não há deslumbre nem ostentação entre vendedores e compradores.

Ainda no shopping, o House of Jasmine é um restaurante cantonês. De suas mesas ao ar livre, pode-se ver o show de luzes que acontece todas as noites nos prédios da ilha de Hong Kong.

No cardápio da casa, destaca-se o "dim sum": bolinhos feitos no vapor com recheios variados --camarão, porco ou legumes.

Se a ideia for tomar um chá, dê uma parada na Fook Ming Tong Tea Shop. Ou, se quiser ficar no chocolate europeu, há uma loja Godiva no shopping.

MESA NAS ALTURAS

Na parte insular, há, pelo menos, mais três centros de compras de luxo: Landmark, Pacific Place e IFC Mall.

O Pacific Place reúne, além das lojas, três hotéis cinco estrelas e 40 restaurantes. Um deles, Café Gray Deluxe, serve comida europeia com leve tempero asiático no 49º andar de um dos prédios.

Os pratos são uma boa pedida, mas a vista é o que mais vale a pena ali. Até os banheiros do restaurante têm janelões que permitem ver a cidade do alto e tirar fotos do edifício do Bank of China.

Aliás, em Hong Kong, os restaurantes estão entre as principais atrações, e gran-de parte deles têm vista deslumbrante, pois costumam ficar em edifícios --a cida- de não tem mais espaço pa-ra crescer, o que torna os terrenos caríssimos. Os arranha-céus são a única solução.


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