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História de viagem

A Arca Perdida está na Etiópia e emite energia

FÁBIO ZANINI EDITOR DE "MUNDO"

Indiana Jones procurou no lugar errado. Faltou checar a cidadezinha de Aksum, no norte da Etiópia, para encontrar a Arca Perdida.

A relíquia está lá. É o que juram o governo da Etiópia, as autoridades religiosas do país e Johannes, meu guia na visita que fiz à cidade em 2008.

Cheguei lá doido para ver o artefato que abrigou as tábuas dos Dez Mandamentos, mas isso não é permitido. Nem ao presidente da Etiópia.

É preciso ter fé, disse Johannes: fé de que o objeto está numa capela ao lado da igreja Santa Maria de Zion.

Mais incrível: teria sido trazida da Palestina há 3.000 anos por Menelik 1º, rei etíope que seria filho do rei Salomão com a etíope rainha de Sabá. Em busca de criar uma Jerusalém na África, Menelik trouxe a arca na bagagem.

A capelinha não é nada demais. Lá dentro, contou meu guia, vive um monge que cuida da arca. "E quem é ele? Gostaria de conhecê-lo", pedi. "Impossível", disse o guia. "Ninguém revela seu nome." A única coisa certa é que, quando morrer, terá seu substituto escolhido pela cúpula da igreja.

Enquanto conversávamos, caminhávamos em direção à capela. De repente, a 50 m da porta, o guia me segurou. "Melhor não chegar mais perto. A arca emite muita energia", explicou. Só não explicou como o monge aguenta a descarga cósmica. Alguma roupa antirradiação?


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