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Do outro lado do mundo

Japão celebra neste mês e no próximo o Tanabata, um de seus principais festivais; para quem não gosta de festa, entorno de Tóquio tem museus dedicados ao macarrão

YURI GONZAGA ENVIADO ESPECIAL AO JAPÃO

Apresentações de danças orientais, de taikô (tambores) e comidas típicas prometem atrair ao menos 130 mil pessoas no próximo fim de semana ao bairro da Liberdade, na região central de São Paulo.

Elas vão ao Tanabata Matsuri - Festival das Estrelas, que nasceu a partir de uma lenda sobre o amor de um casal forçado a se separar.

Só para comparar, a festa da Achiropita, uma das mais tradicionais da capital paulista, costuma atrair 40 mil pessoas por fim de semana.

Se em São Paulo a celebração dura apenas um fim de semana, no Japão as cidades comemoram ao longo dos meses de julho e agosto.

No país asiático, o festival leva milhões de pessoas às ruas. O maior evento é realizado na cidade de Sendai (a cerca de 370 km de Tóquio).

Gratuitas, as festas que se espalham pelo Japão são uma oportunidade para conhecer a cultura nipônica.

Para comer o takoyaki, bolinho de polvo vendido em barraquinhas, é indispen- sável ter dinheiro vivo --algo que deve ser um hábito para turistas. Igualmente importante é saber expressões em japonês, como como "Ikura desu ka?" ("quanto custa?").

Ao participar do Tanabata "in loco", o visitante observa como os japoneses são festeiros. Durante todo o ano, há festivais por lá, como o das Cerejeiras, entre março e abril, e o do Ano-Novo.

FETICHE

O turista que não se interessa por festivais também tem seu espaço no Japão, que atraiu 32 mil brasileiros no ano passado --quase um terço viajou para lá em dezembro, quando o Corinthians disputou o Mundial.

O país tem algumas peculiaridades, entre as quais os "maid cafés", cafeterias do bairro de eletrônicos de Tóquio, Akihabara, cujas garçonetes, fantasiadas, ma- gras e maquiadas, atendem aos fiéis clientes (geralmente jovens solitários) com extrema subserviência.

Tem também a maior torre de comunicação do mundo. A Skytree, que completou um ano em maio com 6,4 milhões de visitas, é um exemplo da tão falada mescla entre tradição e tecnologia no país.

O entorno da metrópole, que pode ser acessado por trem (e com a ajuda de algum funcionário que fale inglês), também oferece atrações: Yokohama tem parque de diversão e dois museus curiosos, ambos sobre o macarrão: o do Lámen e o do Cup Noodles.


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