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Com peças resgatadas do mar, museu narra naufrágios na ilha

DA ENVIADA A ILHABELA

Hoje desejada pelos turistas, Ilhabela já foi o terror dos navegadores. A ilha é a cidade com mais naufrágios registrados na América do Sul. Calcula-se que sejam mais de cem, embora só 20 tenham sido localizados.

As embarcações no fundo do mar, além de serem bons pontos para mergulho, tornaram-se uma fonte de objetos que contam a história de séculos atrás.

O Museu Náutico de Ilhabela guarda mais de 1.500 peças sobre o tema --muitas delas retiradas de dentro dos navios mal-aventurados na costa da ilha. Os itens mais antigos datam do século 18.

O mais conhecido dos naufrágios na região foi o do luxuoso navio espanhol Príncipe de Astúrias, que afundou em 1916, vindo de Barcelona, com destino a Buenos Aires. Com pelo menos 400 mortos, é considerado o maior naufrágio da costa brasileira.

O acervo do museu é fruto das pesquisas do seu fundador, o mergulhador profissional da Marinha Jeannis Platon, 65. "A navegação é uma paixão que eu trouxe da Grécia", diz ele, que nasceu na ilha de Creta e veio para o Brasil aos 12 anos.

Desde julho, o museu funciona em novo endereço. Após a prefeitura informar que não poderia mais arcar com o aluguel do antigo espaço, o museu anunciou que teria de fechar as portas.

Com mais de 800 assinaturas recolhidas em uma petição na internet, a administração conseguiu auxílio da prefeitura para que outra casa fosse cedida para ser sede da instituição. (GT)

MUSEU NÁUTICO
ENDEREÇO r. Luís Ameixeiro, 33, Perequê, tel. 0/xx/12/3896-3840
QUANTO R$ 8; R$ 4 (meia)
FUNCIONAMENTO de ter. a dom., das 12 às 18h


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