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Acesso público e rápido é escasso na América do Sul

Das cinco capitais mais visitadas por brasileiros na região, nenhuma tem trilhos ligando aeroporto ao centro

Já em Londres, por exemplo, Heathrow oferece dois tipos trem e um metrô; nenhum demora mais que táxi

DÉBORA YURI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Vans compartilhadas que fazem serviço porta a porta, ônibus executivos, trens expressos, metrô, ônibus de linha. Existem alternativas ao táxi que cabem em diferentes os orçamentos e têm níveis de conforto desejados. Mas, se são abundantes em algumas das maiores cidades turísticas do mundo, mínguam em outras.

As diferenças entre opções de transporte aeroporto-centro nas metrópoles europeias e nas capitais sul-americanas mais visitadas por brasileiros, por exemplo, são imensas.

A maioria das primeiras tem sistema público de trens completamente integrado a seus aeroportos mais movimentados. Isso porque, para oferecer conforto e rapidez aos viajantes, além do preço econômico, muitos governos investiram também em trens, cujo percurso até o centro leva menos tempo que uma corrida de táxi.

Heathrow, em Londres, é um exemplo de eficiência. Oferece nada menos que três opções de viagem sobre trilhos a partir de seus terminais --cada uma com seu preço, tempo de percurso e nível de conforto. Nenhuma das três demora mais para chegar ao centro do que o táxi.

Fora da Europa, turistas têm acesso a trens velozes em grandes metrópoles que integram a lista das mais visitadas por brasileiros, como Nova York e Pequim, e também em destinos turísticos populares como Miami.

Em Nova York, o turista pode chegar do aeroporto John F. Kennedy a Manhattan com o AirTrain JFK. Por US$ 7,50 (R$ 16,50), leva-se de 50 minutos a uma hora e quinze minutos para chegar ao destino. O mesmo trecho, de táxi, leva de 40 a 60 minutos, mas custa US$ 52 (R$ 114).

E as alternativas eficazes existem mesmo em países mais pobres, como o México.

A capital, que tem um dos sistemas de metrô mais extensos do mundo, devidamente interligado a seu maior aeroporto, oferece uma segunda opção para levar os passageiros ao centro: ônibus de trânsito rápido. Eles circulam em linhas exclusivas e fogem dos congestionamentos da cidade.

SÓ COM TRÂNSITO

Já na América do Sul, a realidade dos viajantes é bem diferente. Pelo menos cinco de suas principais capitais são servidas por aeroportos que ficam a mais de dez quilômetros de distância do centro --e nenhum metro de trilho que leve até lá.

Quem chega a Buenos Aires, na Argentina, via aeroporto Ezeiza, a 35 quilômetros do centro da capital portenha, não tem uma única alternativa para fugir do trânsito.

O mesmo acontece em São Paulo. Seu principal aeroporto internacional, a cerca de 30 quilômetros da região central, só pode ser acessado por carro, táxi, ônibus executivo e ônibus de linha. Esse último demora, em média, 40 minutos para se conectar a uma estação de metrô, quando não há engarrafamentos (leia mais na pág. F6).

O levantamento que compara opções de transporte nos destinos turísticos mais procurados por brasileiros mostra que, em alguns deles, o táxi pode ser a opção mais vantajosa para acessar o centro.

Isso acontece até em metrópoles da zona do euro. Em outras, como as sul-americanas Bogotá e Assun- ção, pagar a um taxista credenciado é a única forma rápida de chegar ao hotel.

Leve em conta também que muitos hotéis oferecem shuttle gratuito do e para o aeroporto a seus hóspedes e que pacotes fechados com agências podem incluir os transfers aeroporto-hotel-aeroporto.


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