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Turismo

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Corridas da Disney são as favoritas dos brasileiros

Neste ano, 1.497 turistas nacionais foram correr nos parques de Orlando

Provas na Europa também são ponto de partida para viagens de férias; Amsterdã é uma das que mais crescem

GUSTAVO SIMON DE SÃO PAULO

Provas de rua e maratonas dos Estados Unidos são as mais populares entre os atletas brasileiros que atravessam fronteiras para correr.

A preferência envolve o valor da passagem, o fator dólar e a estrutura das provas, considerada respeitável pelos participantes, segundo agências especializadas nesse tipo de viagem.

A psicóloga Patrícia Eugênio, 42, de São Paulo, se surpreendeu com o envolvimento dos moradores quando correu a maratona de Chicago.

"Sem contar esse aspecto, que já é muito motivador, a cidade também é maravilhosa. Há uma cultura arquitetônica muito forte. Mesmo correndo, é inevitável prestar atenção no entorno", diz.

Chicago só tem menos corredores do Brasil (567, neste ano) que o Disney Marathon Weekend, que em janeiro atraiu 1.497 brasileiros.

Nessas provas --de 5 km a maratona--, o turista cruza os parques de Orlando, como Epcot e Magic Kingdom.

"Fogos estouram a cada largada e a prova em si é uma festa. É plana e divertida, porque passa pelos parques, pelos castelos das princesas", diz o administrador Celso Ribas, que já correu na Disney, em Paris, Nova York e Boston.

A organização ainda promove jantares de massa com shows de fogos e corridas só para as crianças.

Mas quem busca melhorar o desempenho pode encontrar muita gente no caminho e clima festivo demais; para esses corredores, a edição de 2014 terá um novo desafio, o do Dunga (dos sete anões).

A empreitada --inspirada no Desafio do Pateta (meia maratona e maratona na sequência)-- consiste em correr, em dias consecutivos, provas de 5 km, 10 km, meia maratona (21 km) e maratona (42 km).

Apesar do sucesso e da organização das provas americanas, ainda há corredores que preferem privilegiar o destino na hora de viajar para correr uma maratona.

Corridas em grandes cidades europeias, por exemplo, arrebatam pelo cenário. "No 20º quilômetro da maratona de Paris, sem parar de correr, comecei a chorar, encantada", conta Ana Coltro, diretora da agência Xtravel.

"Sempre uso a corrida como desculpa para passear", diz a servidora pública Mary Cheng, 38, de Brasília.

Quando fez a maratona de Berlim, ela passeou pela cidade nos dias anteriores e foi à Turquia depois da prova.

Além das tradicionais Paris, Londres e Berlim, as maratonas de Amsterdã e Lisboa têm ganhado importância.

Na capital holandesa, o número de brasileiros cresceu de 90, em 2009, para 632 neste ano.


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