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Depoimento

Protagonizei cena de comédia ao esquiar de costas

MARÍLIA MIRAGAIA DE SÃO PAULO

Era início de março, em Toronto, Canadá, e as temperaturas eram negativas.

Gentilmente, meus sogros, que vivem por lá, descobriram uma combinação de dias em que a neve era certeira. Resolveram que era ocasião perfeita para me levar ao "resort" de esqui, estrear no esporte.

O nome é resort mas não tem nada de sol, praia ou serviço de bar. É a estação com estrutura --vestiários, esteiras que te levam montanha acima, restaurantes.

Comecei com uma aula básica, muito frequentada por crianças. Parece simples. Você recebe instruções sobre como fechar os esquis para reduzir a velocidade, descer a montanha em zigue-zague, para ter mais controle.

Depois de treinar em um pequeno monte, já é a hora de ir para as montanhas, classificadas de acordo com a dificuldade. Eu passei bem até a quarta pista.

Muito a contragosto, depois da insistência do meu marido, avancei mais uma. Ela me parecia mais longa, inclinada e rápida que as outras. Caí logo nos primeiros segundos. Rolei. Levantei com muito esforço.

Pensei em chamar um funcionário. Mas respirei fundo, não queria decepcionar ninguém. Não havia colocado em prática muitos dos itens aprendidos.

Ao tentar, protagonizei cena de filme (comédia): desci esquiando de costas. Pensei que ia quebrar o pescoço. Uma vergonha. Imaginei meu sogro, que estava filmando tudo. Ele perdeu essa parte. Ufa.

Faria de novo? Acho que sim. Sob muita supervisão.


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