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Turismo

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Rio

Mais popular do país, Rio terá menos blocos

Cidade, que espera mais de 900 mil turistas, sintetiza consolidação das hospedagens 'alternativas', diz ministro

Prefeitura aumentou número de banheiros químicos e impôs reorganização no trajeto dos blocos

GUSTAVO SIMON DE SÃO PAULO

A festa de Carnaval que mais atrai turistas do país, no Rio, deve ter os blocos de rua como principal destaque, mesmo com uma redução no número de atrações.

Serão 466 blocos nos dias de festa --143 na zona sul e 90 no centro, regiões com maior concentração deles. O número é um pouco menor que o do ano passado (492) porque alguns grupos não aceitaram mudanças de local impostas pela prefeitura.

Mas o número de banheiros químicos vai crescer: 21,5 mil, 33% mais que em 2013. Vale lembrar, quem for pego fazendo xixi na rua é detido --no ano passado, só no Cordão do Boitatá, 86 pessoas foram detidas em flagrante.

A prefeitura também quer facilitar a limpeza das vias e a reorganização do trânsito, obrigando ambulantes a se dispersar com os foliões ao final de cada bloco.

HOSPEDAGEM

Quem vê a quantidade de gente pulando nos blocos de rua do Rio --grupos como o Simpatia É Quase Amor mobilizam até 80 mil foliões--, pode se perguntar onde tanta gente dorme.

Mesmo com números no papel, é capaz que a pergunta fique sem resposta: o Rio tem 58 mil leitos de hotel à disposição e recebe mais de 900 mil turistas no Carnaval. Em Salvador (36 mil leitos) e no Recife (40 mil), a equação também parece não fechar.

Com a alta demanda inflacionando os preços dos hotéis, o próprio Ministério do Turismo tem observado como solução as chamadas hospedagens alternativas.

"Em eventos como a Jornada Mundial da Juventude, vimos que fenômenos como o dos albergues só tendem a se massificar nesses centros", diz o ministro Gastão Vieira.

Mas a tendência é puxada sobretudo por estrangeiros.

De 2006 a 2012, a preferência por dormir em hotéis e pousadas caiu de 58,7% para 52,1% entre turistas internacionais; já a demanda por aluguel de casas, campings e albergues subiu de 10,4% para 16,8%.


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