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40% das espécies de Galápagos são únicas

Das 5.000 espécies animais e vegetais do arquipélago, 2.000 são endêmicas, ou seja, só são encontradas por lá

Instituição protege tartarugas, um dos símbolos do destino; as gigantes têm até 1,5 m de comprimento

DO ENVIADO A GALÁPAGOS

Formado por 13 ilhas, além de rochedos em alto-mar (reminiscências geológicas de antigos vulcões e ilhas), Galápagos concentra 5.000 espécies animais e vegetais que se espalham por um ambiente preservado como patrimônio natural da humanidade. Dessas, 2.000 são endêmicas, isto é, são naturais do arquipélago e só podem ser vistas lá.

Uma placa na estrada asfaltada que atravessa a ilha de Santa Cruz (praticamente no centro do arquipélago e a mais habitada) informa ao visitante: "Disfrute del paisaje, és único en el mundo".

Não seria preciso, pois a paisagem é estonteante em qualquer ponto do destino.

O fato de estar na linha equatorial faz com que o arquipélago tenha um clima sempre quente, com estações secas e chuvosas. Além disso, correntes marítimas passam pelas águas da região, nelas deixando uma imensa variedade de vida oceânica. No mar, a depender da estação, há baleias, tartarugas, pinguins, aves, tubarões e leões-marinhos encontrando-se em plena vida selvagem.

MOSAICO NATURAL

Em Galápagos, é assim: animais e meio ambiente convivem como peças de um mosaico natural, cuja forma final revela as artimanhas do poder da seleção natural e da evolução. Segundo Darwin, "podemos compreender que haja tanta beleza em toda a natureza porque pode, em grande parte, atribuir-se essa beleza à intervenção da seleção".

No caso de Galápagos, a afirmação cai certeira: a seleção natural traz a chance de o turista se deparar com animais como os tentilhões de Darwin, pássaros adaptados às ilhas, e os caranguejos vermelhos, em meio a praias de mar transparente.

Ou com as tartarugas, que estão entre as espécies mais simbólicas do ambiente natural de Galápagos. São famosas não somente pelo seu tamanho --são as maiores do mundo, podendo medir 1,5 metro de comprimento e pesar entre 200 kg e 300 kg--, mas também pelo tempo que podem viver (mais de cem anos, com relatos de algumas que ultrapassaram os 150 anos).

Hoje, elas são em torno de 40 mil em todo o arquipélago. Muitas espécies estão preservadas graças ao trabalho da Estação Científica Charles Darwin, na ilha de Santa Cruz, instituição que mantém projetos de recuperação da vida natural focados nas tartarugas, entre outros animais.

Herbívoras, elas vivem livremente, deslocando-se pelos campos e pelo mar. Por isso, proprietários de sítios têm de deixar suas cercas levantadas numa altura suficiente para a passagem dos quelônios. (EUCLIDES SANTOS MENDES)


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