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Turismo

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A neve dos vizinhos

Temporada de esqui na América do Sul começa na semana que vem --mas só deve engatar após a Copa

GUSTAVO SIMON DE SÃO PAULO

No dia 12, quando a estação chilena de Corralco abrir as portas, estará oficialmente inaugurada a temporada de esqui na América do Sul.

O cenário não é dos mais comuns para brasileiros: montanhas cheias de neve, gente amontoada em casacos, um vaivém de esquis e de pranchas. Ainda assim, o som ambiente, a partir da semana que vem, fará com que muitos se sintam em casa.

O Brasil é o maior emissor de turistas para as principais estações do continente. Os brasileiros representam metade dos visitantes de Bariloche, destino mais célebre da região, e também dominam em estações que ganham fama: correspondem a 70% dos turistas em Valle Nevado e Las Leñas.

Cerca de 20 mil pessoas devem partir dos aeroportos brasileiros, durante e depois da Copa, com destino às estações argentinas e chilenas.

Em algumas, como Las Leñas, até se espera menos turistas daqui por causa do Mundial; agências especializadas, como a Maktour, preveem um número estável de turistas em relação a 2013.

Mas os maiores destinos, a exemplo de Bariloche e de Valle Nevado, esperam aumentos de até 25% no número de brasileiros na comparação com o ano passado.

"Apesar de muitos esquiadores migrarem' para o hemisfério Norte, as temporadas no sul estão se recuperando depois de anos de problemas, como gripe suína e erupções vulcânicas em Bariloche", afirma Frederico Levy, diretor da agência Interpoint.

INVESTIMENTOS

Esquiar na Argentina ou no Chile e não no hemisfério Norte tem suas vantagens.

"Os hotéis estão acostumados com brasileiros, a língua não é uma barreira tão grande, as temperaturas são mais amenas e não há necessidade de obter visto", diz Eduardo Gaz, diretor executivo da agência SkiBrasil, especializada em turismo na neve.

André Napp, diretor do site SnowOnline, completa: "Com pique, dá para pegar um voo, passar três ou quatro dias e voltar, já que as distâncias são curtas".

Para chegar a Valle Nevado, por exemplo, leva-se três horas de avião entre Guarulhos e Santiago e uma hora e meia da capital chilena à estação.

Mas os preços, na Argentina e no Chile, não são muito mais baixos e a estrutura, se não chega a desapontar, ainda é bem menor --há menos áreas esquiáveis, pistas e meios de elevação.

Por isso, novidades como as desta temporada são bem-vindas: Bariloche terá uma área só para atividades não ligadas ao esqui, duas pistas serão abertas em Las Lenãs, Portillo tem programação especial para celebrar 65 anos.

É a chance de curtir o melhor da temporada de neve, bem perto daqui. O caderno "Turismo" levantou os destaques das principais estações e reuniu 16 pacotes.


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