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Saiba como se proteger do wi-fi gratuito

Para ter minutos de acesso grátis à internet, turista fornece dados e acaba colocando sua privacidade em risco

Uma das sugestões é criar contas com autenticação dupla em endereços como Facebook e Twitter

DO 'NEW YORK TIMES'

Saltar de rede wi-fi a rede wi-fi é parte do processo de viajar pelo mundo. De saguões de hotel a cafés, de plataformas do metrô a parques, a cada vez que você usa uma rede pública, coloca em risco suas informações pessoais.

No entanto, poucos viajantes se preocupam com a privacidade a ponto de rejeitar wi-fi gratuito. Em vez disso, muitos se apressam a fornecer um endereço de e-mail em troca de 15 minutos de acesso grátis no aeroporto.

Assim, como manter o vício e ao mesmo tempo salvaguardar suas senhas e privacidade? Se você não pretende se abster (e quem consegue fazê-lo, hoje em dia?), seguem quatro regras para se manter conectado e (razoavelmente) seguro enquanto viaja.

1) Garanta que qualquer site que você visite tenha "https" no início do endereço
Essas cinco letras indicam que a página tem cifragem, que impede que bisbilhoteiros vejam o que você está fazendo. Se você estiver navegando na web em uma unidade da Starbucks ou em algum lugar de rede aberta e o endereço não conti- ver "https", é possível que alguém mal-intencionado veja todas as páginas que você está visitando.
"Eles podem ver que você está conectado com a Amazon e que está procurando livros de álgebra", diz Nadia Heninger, professora-assistente de computação e ciência da informação na Universidade da Pensilvânia. De fato, a única parte de um site de comércio eletrônico que pode ser cifrada é a página em que você acessa suas informações de conta ou insere seu número de cartão de crédito.
Sites como o Gmail ou o Yahoo usam o "https" como padrão, mas, se você digitar sua senha em um site de Webmail que não use esse método, uma terceira parte pode ver --e roubar-- essa senha.
Há diversos instrumentos que permitem a qualquer pessoa que os baixe ver todos os dados que fluem entre um browser e um servidor, diz Jason Hong, professor associado do Instituto de Interação Homem-Computador da Universidade Carnegie Mellon.

2) Use a sua rede privada virtual, ou VPN
Se você trabalha para uma empresa, a probabilidade é de que já conte com uma VPN, ou de que o departamento de informática da companhia possa fornecer acesso a uma dessas redes.
Usar uma VPN cifra todo o seu tráfego de internet, garantindo que ninguém possa espioná-lo. Também direciona toda a sua atividade à rede de quem controla a VPN (seu empregador).
Para acessar a VPN, o usuário normalmente recebe um login e senha, e muitas vezes um conjunto de números que muda regularmente, via um chaveiro de autenticação, que precisa ser usado para o acesso à internet.
Não tem uma VPN? Há o Tor, um software que impede que terceiros vejam sua localização nos sites que você visita. O software pode ser baixado em torproject.org.

3) Assine um serviço de autenticação de dois estágios
Mais e mais sites --como Facebook, Twitter, Yahoo, WordPress-- permitem que os usuários montem suas contas de forma a requerer autenticação dupla de sua identidade. O método mais comum pede uma senha criada pelo usuário e mais um código que é enviado a ele --via mensagem de texto ou um aplicativo especial-- a cada vez que ele deseja assinar.
Por exemplo, digamos que você tenha se conectado a uma falsa página de Facebook e hackers tenham registrado seu login e senha.
Se isso acontece sem um procedimento de autenticação dupla (conhecido no Facebook como "aprovação de login"), os hackers teriam acesso à sua conta depois que você se desconectasse. Mas, se você tivesse habilitado a aprovação de login, mesmo que sua senha e login fossem capturados, eles não poderiam se conectar à sua conta.

4) Acesse só o que realmente precisa e feche o que não estiver usando
Outra recomendação dos especialistas, que vale para o wi-fi e também para o bluetooth. "É só mais uma maneira de ficar exposto", afirma Heninger, da Universidade da Pensilvânia.
E não forneça seu endereço de e-mail ou baixe um aplicativo em troca de acesso grátis a uma rede wi-fi.
"Pense sobre quem pode estar recebendo aquela informação", ela recomenda. "Você não faz ideia de quem estabeleceu aquela rede wi-fi", ela diz, acrescentando que "o aplicativo que você baixar pode transmitir todos os seus contatos a terceiros".
Se você tem preocupações sérias de segurança, Heninger sugere, ainda a criação de um endereço de e-mail e senha especiais para viagens. E recomenda a compra de um "laptop de viagem", no qual você possa carregar apenas as informações de que precisará na viagem.


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