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De família pobre, Chambi é gênio da fotografia

DO COLUNISTA DA FOLHA

Nascido em família indígena na cidade de Puno, Martin Chambi (1891-1973) era filho de um mineiro pobre.

Ainda pequeno, a família mudou para outra localidade, onde o pai se empregou numa mina de ouro, de uma empresa americana.

Ali, o garoto conheceu o fotógrafo contratado pela multinacional e se apaixonou por seu trabalho. Apesar de humilde e sem qualquer formação artística, o pai per- mitiu que o filho se dedicasse à fotografia.

Por isso, aos 17 anos, o jovem Martin foi morar na cidade de Arequipa, onde tornou-se aprendiz em um importante estúdio fotográfico.

Depois de nove anos, criou seu próprio estúdio em Sicuani, próxima de Cusco, e começou a imprimir suas fotos como cartões-postais, uma novidade em seu tempo.

Em 1920, mudou-se para Cusco, onde viveu até morrer.

Chambi se concebia como um artista de tradição indígena. Os críticos o classificam como "neo-indígena".

Em 1979, o MoMA (Museu de Arte Moderna) de Nova York fez uma grande retrospectiva de seu trabalho e, desde então, Chambi é considerado um dos grandes gênios da fotografia, a principal referência da arte no Peru do século 20. (LS)


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