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Mongólia

Região asiática dominada por estepes, que cultiva a imagem de Gêngis Khan e a vida tribal, agora se abre para o turismo; confira reportagem de Fabiano Maisonnave

Paula Ramón/Folhapress
Lago no parque nacional Altai Tavan Bogd
Lago no parque nacional Altai Tavan Bogd

COM TURISMO FOLCLÓRICO E INCIPIENTE, A MONGÓLIA SE ABRE PARA O MUNDO

O império contra-ataca

NATURALMENTE TRIBAL

Os séculos passaram e a Mongólia, epicentro de um império em tempos imemoriais, pouco mudou. Nem anos de dominação soviética, no século 20, foram capazes de dar uma ar diferente à região em que nômades tomam leite de égua e aquecem o fogão com esterco seco de iaque.

Incipiente, o turismo local tem sua alta estação entre junho e setembro. Confira nesta edição da Folha as cores e os rostos da região que, agora, vê na indústria de viagens um novo caminho.

FIGURA ILUSTRE

Dono de biografia que registra mais territórios conquistados do que Alexandre, Napoleão ou Hitler, ao líder mongol Gêngis Khan (1162?-1127) se atribui a conquista de 20 milhões de quilômetros quadrados.

Nascido em Delun Boldaq, perto do lago Baikal, ele unificou a Mongólia, em 1206, criando um Exército que invadiu o norte da China, em 1211. E depois, cruzando a Grande Muralha, tomou Pequim em 1215.

A cavalaria feroz desse Exército avançou pela Ásia Central e dominou regiões muçulmanas; seus filhos ainda expandiram o império até regiões da Síria, Indochina, Pérsia, Sibéria e Hungria.

ÍDOLO PERENE

Mesmo tendo comandado uma máquina militar que matou milhões, Gêngis Khan é festejado como herói numa Mongólia ainda hoje tribal e focada no culto de sua personalidade, coisa que nem anos de dominação comunista, no século 20, lograram mudar.

Morto presumivelmente aos 72 anos, em Quingshui, na China, o imperador mongol foi enterrado em local secreto -os envolvidos no enterro, reza uma lenda, foram assassinados.

pelo mundo mongol

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