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Adega de 900 anos faz jantar elegante no seu subterrâneo

Bem ensolarada, a região de Franken Weinland tem solos férteis, e clima é privilegiado para beber e passear

Até mesmo o escritor J.W. Goethe se rendeu aos encantos e sabores da antiga e tradicional 'terra do vinho' alemã

DO ENVIADO À ALEMANHA

Würzburg é cercada por uma ensolarada região de vinhedos, alguns deles praticamente no centro da cidade.

É a Franken Weinland (franken-weinland.de), região de clima algo ameno, banhada pelo rio Meno e seus tributários. Caracterizada por uma variedade de solos férteis, todos ricos em minérios, essa "terra do vinho" tem um terroir privilegiado para a produção de brancos que tinham no escritor J.W. Goethe (1749-1832) um admirador.

Apesar de não ser páreo para a Renânia-Palatinado em volume, Estado líder que responde por cerca de 60% da produção de vinhos na Alemanha, a Francônia conta com três das maiores e mais tradicionais vinícolas do país. Sediadas em Würzburg, todas oferecem visitas guiadas por suas instalações, sempre seguidas por degustações.

IN VINO VERITAS

A Staatlicher Hofkeller (www.hofkeller.de) é a mais antiga da Alemanha e foi fundada a quase 900 anos.

Hoje estatal e com uma produção anual de 900 mil garrafas, já pertenceu aos bispos-príncipes. Sua velha adega, nos subterrâneos da Residência, é uma das mais impressionantes da região.

Entre os grandes barris de carvalho são servidos elegantes jantares para grupos à luz de velas, preparados sob o conceito de "slow food", apenas com ingredientes locais e, claro, o vinho próprio.

As outras duas grandes vinícolas de Würzburg foram fundadas como hospitais para pobres e idosos. Ambos tiravam seu sustento dos vinhedos doados como caridade: o Bürgerspital (www.buergerspital.de), de 1316, é conhecido por ter dado origem a bocksbeutel, a tradicional garrafa elíptica que é símbolo dos vinhos da Francônia há mais de 250 anos.

O outro é o Juliusspital (www.weingut-juliusspital.de), fundado em 1576, também no centro da cidade.


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