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Turismo

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Arrojada e festeira

Em Stuttgart, museus da Mercedes-Benz e da Porsche narram a trajetória do automóvel alemão numa metrópole que, além de industrial, também fez fama por organizar animadas festas populares

DO ENVIADO À ALEMANHA

Famosa mundialmente como berço da indústria automobilística e sede de grandes marcas como Daimler AG (que produz o Mercedes-Benz), Porsche e Bosch, a próspera "metrópole suábia", como Stuttgart é conhecida, é uma cidade ao mesmo tempo apegada à suas tradições e sofisticada e urbana.

Destruída durante a Guerra dos Trinta Anos no século 17, Stuttgart industrializou-se no século seguinte, dando origem a importantes inovações tecnológicas como o motor a gás e a vela de ignição.

Reconstruída mais uma vez depois da Segunda Guerra (1939-1945), Stuttgart tem cerca de 600 mil habitantes e é uma cidade de espaços verdes e ladeiras em bairros residenciais afluentes.

Entre seus marcos turísticos mais famosos estão a Torre de Televisão, a central praça do Palácio e museus como a Staatsgalerie, com sua importante coleção de obras de arte e pinturas do século 20.

Mas grande parte dos turistas vem a Stuttgart para conhecer os museus dedicados às duas grandes marcas de automóveis aqui sediadas. Inaugurado em 2006, o museu da Mercedes-Benz (mercedes-benz-classic.com) tem arquitetura arrojada, baseada na dupla hélice do DNA, e recebe cerca de 600 mil visitantes/ano.

Contando a história da mobilidade, a visita começa pelo andar mais alto com um singelo cavalo, que vem a ser o símbolo estampado no brasão da cidade. Descendo em espiral por rampas, o visitante tem a oportunidade de acompanhar a trajetória do automóvel desde os primórdios no século 19 até protótipos de carros do futuro, sempre contextualizando com fatos históricos do período.

Dentre os mais de 160 veículos exibidos, muitos históricos, se destacam o primeiro veículo movido a gasolina, o papa-móvel e o modelo utilizado pela Lady Di.

Há também carros de Fórmula-1 e um simulador. O museu conta ainda com um restaurante no térreo e uma loja vendendo todo tipo de produto com o clássico logotipo de três pontas.

A outra grande marca associada à cidade também tem seu museu. Mais novo que o da Mercedes, o museu da fábrica de veículos esportivos Porsche foi inaugurado em 2009 num edifício futurista.

Cercada por vinhedos, Stuttgart não vive somente de alta tecnologia. Situada numa região com longa tradição vinícola, a cidade conta com um museu dedicado à viticultura, o Weinbaumuseum (weinbaumuseum.de). Reaberto em agosto deste ano depois de obras de modernização, o museu fica no pacato subúrbio de Uhlbach e conta em detalhes a história do vinho na região, terminando com uma degustação de vinhos locais em sua vinoteca.

Durante dez dias no final de agosto, Stuttgart celebra a produção local de vinhos com um grande festival, o Weindorf (www.stuttgarter-weindorf.de).

Maior ainda, no entanto, é o festival de cerveja de Stuttgart, ou Cannstatter Wasen (www.wasen.de), que acontece entre setembro e outubro nas margens do rio Neckar e atrai mais de 4 milhões de visitantes durante os 17 dias de festival.

É a versão local para a Oktoberfest de Munique e foi realizado pela primeira vez em 1818. Jovens endinheirados, que durante o dia trabalham nas grandes empresas e indústrias locais, à noite se esbaldam em enormes tendas dedicadas não somente à cerveja como também ao vinho, vestindo seus dirndl e lederhosen (roupas típicas) -que por sinal parecem estar cada vez mais na moda entre as novas gerações. O festival, no melhor estilo quermesse, conta ainda com um parque de diversões e barracas de comidas típicas.


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