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Templo do século 12 foi erguido por mais de 50 mil pessoas

Em bom estado de conservação, Angkor Wat, o maior santuário do mundo, é a principal atração do Camboja

Período entre os meses de novembro e março, com calor mais ameno e menos chuvas, é o ideal para visitar o país

Pedro Fandiño/Folhapress
Cambojanos descansam em frente ao templo de Angkor Wat
Cambojanos descansam em frente ao templo de Angkor Wat
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO CAMBOJA

Todos os dias, centenas de turistas se acomodam nos jardins de Angkor Wat para esperar o sol nascer atrás do maior templo do mundo. Angkor, aliás, significa cidade; Wat é templo.

Em silêncio, a multidão acompanha o espetáculo do símbolo histórico que estampa a bandeira do Camboja.

Construído, em sua maior parte, com blocos de arenito, o templo de nove séculos é a mais conservada de todas as atrações do sítio histórico. Impressiona a riqueza de detalhes das esculturas e murais de baixo-relevo.

Como nenhuma outra edificação do país, Angkor Wat demonstra o poder e a sofisticação artística e arquitetônica que o império atingiu em seu apogeu.

Historiadores estimam que mais de 50 mil pessoas tenham trabalhado na obra, que pode ter levado até 40 anos para ser concluída.

Idealizado pelo rei Suryavarman 2º, o templo é dedicado ao deus hindu Vishnu. São diversas as referências ao hinduísmo. A mais alta das torres remete ao monte Meru, a morada dos deuses nessa tradição religiosa.

A partir do século 13, Angkor Wat passou a ser gradualmente usado como templo budista, religião hoje majoritária no Camboja.

ESTRUTURA HOTELEIRA

As principais ruínas estão a sete quilômetros de Siem Reap. Para explorá-las, é preciso se hospedar na cidade, que tem boa estrutura de hotéis, assim como hostels e pousadas mais modestas.

Num caso ou no outro, as opções são baratas se comparadas com similares na Europa e no Brasil.

Para entrar no parque, é preciso comprar um passe de um dia (US$ 20), três (US$ 40) ou sete (US$ 60). Aliás, em contraste com a pobreza do país, a estrutura turística da região surpreende. A bilheteria é moderna, e as estradas estão em bom estado.

ÁGUA, MUITA ÁGUA

O calor é menos opressivo (em média, 27ºC) e chove pouco entre os meses de novembro e março. É a melhor época para perambular pelas ruínas.

De qualquer forma, carregue a maior quantidade de garrafas de água que puder. Você vai sentir sede, e muita.

Há dezenas de pequenos e simples restaurantes ao lado do estacionamento, na parte central de Angkor Thom.

Agora, se o objetivo é uma refeição com algum refinamento, é preciso voltar para Siem Reap.

"TUK-TUK"

Como são grandes as distâncias entre os templos, é preciso disposição para enfrentar as caminhadas.

Muitos turistas contratam um "tuk-tuk", triciclo motorizado para o transporte de passageiros.

Por um preço fixo (cerca de US$ 10), esse peculiar táxi, comum no Sudeste Asiático, percorre um circuito com os monumentos principais ou outro, com os mais afastados.

Há viajantes, porém, que preferem alugar bicicletas em lojas de Siem Reap (US$ 2).

Durante o passeio pela região, é comum ser interpelado, em inglês, por crianças.

"De onde você é?". "Brasil". "Se eu te falar a capital do Brasil, você me dá três dólares?". Não se surpreenda se responderem "Brasília", com uma pronúncia perfeita.


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