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Divino e maravilhoso

Os cardeais escolherão o novo papa em meio às obras-primas do Vaticano, mas o privilégio não é só deles; com paciência para as filas, o público pode ver os mestres renascentistas na Santa Sé

JOÃO BATISTA NATALI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando os cardeais escolherem o papa que sucederá Bento 16, uma fumaça branca sairá pela chaminé da capela Sistina, no Vaticano.

Quem já esteve na capela certamente vai se lembrar do ambiente de riqueza singular na história da arte, pelos afrescos do teto, com cenas bíblicas pintadas por Michelangelo, entre 1508 e 1512.

É provável que se recorde ainda das imagens nas paredes laterais, de autoria de seis artistas, como Perugino, Ghirlandaio, Botticelli e o próprio Michelangelo Buonarroti (1475-1564), autor de "O Juízo Final", atrás do altar.

Quem nunca esteve na Santa Sé, porém, não deve se contentar com as imagens da praça São Pedro, agora incessantemente exibidas pela TV.

São as obras-primas bem guardadas no interior de capelas e salões do Vaticano que fazem valer a pena a espera em longas filas.

A CAPELA DE SISTO

Nenhum outro ambiente fechado, na Itália ou fora dela, reúne uma profusão tão densa e prestigiosa de pinturas do Renascimento como a capela Sistina.

Construída pelo papa Sisto 4º (daí o nome) no final do século 15, a capela tem apenas 41 m por 13,5 m, pequena, portanto, para acomodar os milhões de turistas que a visitam anualmente.

Fica do lado direito da basílica de São Pedro. Mas os visitantes só podem acessá-la pelo Museu do Vaticano.

Nas eleições de um papa, até há alguns anos, os cardeais votavam, alimentavam-se e dormiam dentro da capela.

Ainda hoje eles são mantidos incomunicáveis, mas agora ocupam um alojamento mais confortável, a Casa de Santa Marta.

Nesta edição, saiba mais sobre essa capela e conheça obras-primas em exposição em outras salas do Vaticano.


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