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Turismo

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Música alta em Ponta Negra testa paciência

Dezenas de carrinhos com CDs e DVDs piratas costumam percorrer a areia e o calçadão com o volume nas alturas

No geral, praia é limpa e com qualidade da água monitorada; vantagem é estar próxima a hotéis e pousadas de Natal

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
EM NATAL

Quem visita Ponta Negra, a principal praia urbana de Natal, disputa espaço com mesas, cadeiras, espreguiçadeiras e guarda-sóis negociados por donos de quiosques e autônomos à beira-mar.

A maioria dos frequentadores da praia aluga o kit. Paga-se entre R$ 5 e R$ 10.

Quem quer estender a canga na areia acaba espremido. E da areia ao mar também será preciso driblar dezenas de vendedores ambulantes. Na orla, eles vendem de moda praia e acessórios a objetos de decoração.

Na areia, os vendedores apostam em espetos, porções de camarão, crepes e bebidas. Em alguns trechos, sobram restos de comida, mas, de modo geral, a praia é limpa.

INVASÃO DOS PIRATAS

Para ouvir o mar nessa área, o turista precisa fazer esforço. Dezenas de carrinhos com CDs piratas costumam percorrer a areia e o calçadão com o volume nas alturas.

As músicas vão de hits de funk e pagode a rock internacional -busca-se agradar também aos estrangeiros, cada vez mais raros.

Em meados da década passa, não era difícil topar principalmente com italianos. Em alguns casos, estavam atrás do balcão, fazendo negócios em bares e pousadas.

Ponta Negra já foi mundialmente conhecida como ponto de turismo sexual. Mas o público mudou, segundo comerciantes e frequentadores, e hoje o que mais se vê são casais e crianças brasileiros.

O principal atrativo na paisagem é o morro do Careca, um dos cartões-postais famosos da capital potiguar.

ATENÇÃO AO CAMINHAR

Uma vantagem dessa praia é a proximidade dos principais hotéis de Natal. Dela, pegando a via Costeira, pode-se chegar a outras praias urbanas, menos turísticas, como a praia dos Artistas, a praia do Meio e a praia do Forte.

Entretanto, há problemas de infraestrutura, um deles é o calçadão. Com a força da maré, alguns trechos do calçadão de Ponta Negra caíram no ano passado, e o serviço de recuperação ainda não foi executado. Isso exige atenção durante as caminhadas.


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