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Depoimento

Escondido, Tegui tem "cozinha de autor" com menu que muda com regularidade

LUIZA FECAROTTA EM BUENOS AIRES

Da rua, o Tegui passa despercebido. Soa até meio obscuro. Paredes pichadas, porta fechada, quase sem pista.

É preciso fazer reserva, prestar atenção ao número e tocar a campainha. Então a porta se abre, o comensal atravessa cortinas de veludo e alcança o salão comprido, preto e branco.

No canto de cá, uma adega envidraçada que paralisa o olhar. No de lá, uma cozinha aberta, na qual trabalha uma equipe alinhada a fazer isso e aquilo sob a orquestração do chef e proprietário Germán Martitegui.

É ali que Martitegui mostra uma "cozinha de autor", em um cardápio que muda com regularidade. Disse certa vez ao jornal portenho "Clarín" que um dia o Tegui pode ser uma cantina italiana, noutro um três-estrelas "Michelin". Quem sabe?

As opções de entradas e pratos são enxutas -ainda assim, é difícil escolher entre uma ostra crocante com pudim de milho e creme de cebola, por exemplo, ou vieiras com maçã verde, espuma de coco e gelatina de ervas. Fiquei com esta última.

Para o prato principal, não tem muito mistério: sempre me inclino à carne de porco.

Provei o leitão preparado em baixa temperatura, que passa por um choque térmico até que fique com a casquinha crocante de fazer barulho (!), servido na companhia de milho, queijo de cabra e ameixa fresca.

Pulei a sobremesa, apesar da vontade de dar uma bicadinha nos figos com pudim de pão, chocolate branco e sorvete de mascarpone.


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