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Motos e estradas tiveram grande evolução no país

JOSIAS SILVEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A viagem teve um sabor especial: passar novamente por Londrina, onde vivi minha adolescência e fiz as primeiras viagens de moto.

Muitos anos depois, já como jornalista, tentei mostrar que se vai a qualquer lugar com qualquer moto: saí de Manaus (AM) e fui até São Paulo com uma das primeiras Honda CG 125 que saíram da linha de produção, em 1976.

Refiz o mesmo "roteirinho" de mais de 8.000 km em 1982, com uma Honda XL 250R, "avó" da XRE 300.

As motos atuais têm grandes vantagens, são mais seguras e confortáveis. Os freios também evoluíram muito.

O melhor é a redução nas vibrações. Com a injeção eletrônica, a tremedeira comum aos motores monocilíndricos praticamente sumiu.

Para não poluir, as motos injetadas perderam em aceleração. Antes, o velho carburador jogava baldes de gasolina para dentro do motor, que gritava alto.

Hoje, as motos tentam ser ecologicamente corretas, e as estradas estão bem melhores, ainda que se pague muito pedágio.


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