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Manter automóvel premium custa mais

Sistemas sofisticados exigem mão de obra especializada, e revisão chega a custar cinco vezes mais que a de nacionais

Depreciação de sedãs médios importados apresenta índices similares aos de carros de luxo feitos no Brasil

DE SÃO PAULO

Ex-proprietário de um Volkswagen Polo nacional, o gerente comercial Carlos Martins, 24, conta que dois aspectos o surpreenderam assim que comprou o importado Volvo C30: o refinamento construtivo e o alto custo de manutenção do hatch médio produzido na Bélgica.

"Os serviços custam, em média, o dobro do preço quando comparados aos do Volkswagen", diz o gerente comercial.

Para o mecânico Alberto Martinucci, da oficina multimarcas Motor Fast, isso ocorre pelo fato de os modelos premium serem geralmente mais sofisticados tecnologicamente que os nacionais de mesma categoria, exigindo equipamentos de diagnósticos específicos e mão de obra bastante especializada.

"As peças são entre 30% e 50% mais caras", calcula Martinucci.

SUPERVALORIZADO

Os automóveis premium também têm custos mais altos de seguro e de revisões, aponta levantamento feito pela Folha com a Porto Seguro e as principais concessionárias de marcas como BMW, Audi, Honda e VW (veja no quadro ao lado).

Enquanto trocar óleo e filtros de um Civic numa autorizada Honda sai por cerca de R$ 260, a rede Audi pede R$ 1.400 para executar serviço semelhante no sedã A4.

Já levantamento feito pelo Datafolha mostra que a depreciação de sedãs médios importados e de modelos topo de linha nacionais apresenta índices percentuais similares nos três primeiros anos de uso do veículo --cerca de 35%.


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