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Vibrações negativas

Estudo mostra que o estresse do motorista pode estar relacionado à trepidação do veículo e ao asfalto ruim

FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

Sentir dores musculares ou ficar estressado após dirigir por longos períodos não é novidade para a maioria dos motoristas. Porém, se esses sintomas se tornam repetitivos, merecem atenção. A causa do problema pode ser o excesso de vibrações do veículo.

Essa é a conclusão de um levantamento recente feito pelo médico Dirceu Rodrigues Alves Júnior, da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego). Ele reuniu diversos estudos na área para elaborar sua tese.

"O motorista que passa mais de três horas por dia ao volante está mais sujeito aos efeitos da trepidação, que é inerente ao carro e pode passar dos níveis aceitáveis devido ao mau estado de algumas vias e à falta de manutenção do veículo."

De acordo com Alves Júnior, o carona sofre menos, pois não tem contato com a direção nem com o câmbio, que são pontos de alta vibração por estarem conectados ao motor e às rodas.

Fazer uma pausa a cada duas horas de viagem e alongamento ajudam a diminuir os efeitos da vibração, bem como praticar atividade física regularmente.

Essa foi a solução encontrada pela empresária e fisioterapeuta Cynthia Castilho, 34, que fica até quatro horas por dia ao volante de seu Chevrolet Corsa.

"Sentia dores pelo corpo, mas, depois que voltei a praticar exercícios e pilates, passei a sofrer menos."

ASFALTO BORRACHA

O asfalto ruim também é responsável por agravar os efeitos da trepidação. "Na cidade de São Paulo, há excesso de buracos e remendos", diz Nilton Monteiro, da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva.

A prefeitura afirma que tem adotado medidas para melhorar o recapeamento utilizando o "asfalto-borracha", que seria mais durável e provocaria menos impactos.


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