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Candidato a nacional, A3 chega em 2014

A Folha acelerou na Hungria o sedã que a Audi irá trazer para o Brasil; preço deve beirar o de nacionais de luxo

Chama a atenção a dinâmica precisa, com boa sensibilidade da direção e suspensão com toque esportivo

DANIEL MESSEDER ENVIADO ESPECIAL A BUDAPESTE

Sedãs derivados de hatches são comuns no Brasil. Na Europa, porém, isso é coisa de países do leste como a Hungria, onde a Audi começou a fabricar a inédita versão sedã do A3. Tanto é que, enquanto a Folha testava o novo modelo nos arredores da capital, Budapeste, foi fácil se deparar com alguns Renault Thalia (nosso Symbol) e Fiat Linea pelo trânsito.

Mas o A3 Sedan tem ambições bem maiores: nasce de olho nos mercados norte-americano e chinês, com a Audi apostando que ele deverá responder por mais da metade das vendas do A3 no mundo.

A marca também fala sobre o plano de montá-lo no Brasil, junto com o hatch, na fábrica da Volks no Paraná, ao lado da futura geração do Golf --decisão que aguarda acertos finais e deve ser anunciada nos próximos meses.

A princípio, o modelo será importado a partir do primeiro trimestre de 2014, com preço inicial na faixa dos R$ 100 mil, para brigar com os modelos nacionais de luxo.

Visualmente, o A3 com porta-malas saliente está longe de parecer adaptação: o terceiro volume encaixou tão bem na carroceria esportiva que foi como se ele sempre fizesse parte da linha. Seguindo a moda atual, o A3 tem jeitão de cupê, com teto curvo e traseira curta. Medindo 4,46 m, o modelo é 6 cm menor que um Honda Civic EXR 2.0 (R$ 84 mil), por exemplo.

Comparado ao irmão maior A4, o novato é apenas 25 cm mais curto, porém, o espaço interno do A3 Sedan é apenas razoável para adultos no banco traseiro. Mas é melhor que o do rival Mercedes CLA, em especial para a cabeça.

Chama a atenção o nível de capricho com o acabamento. Há texturas suaves ao toque e os são materiais nobres. Já o sistema de navegação usa o Google Street View por meio da internet a bordo.

A preocupação de manter o carro enxuto foi desde a nova plataforma modular MQB até o suporte da tela do sistema de entretenimento, feito de magnésio.

O que mais chama a atenção é a dinâmica precisa, com boa sensibilidade da direção e uma suspensão firme que mantém a carroceria quase sedimentada ao chão, oferecendo praticamente a mesma (boa) dirigibilidade do hatch.


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