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Accord, o retorno

Tecnologia é o forte da nona geração do sedã da Honda, que volta ao país após mais de um ano ausente do mercado

HAIRTON PONCIANO VOZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Honda Accord ganhou novo visual e ficou mais confortável. Só há um problema: essas características se encaixam em praticamente todos os lançamentos do segmento. Para destacar o sedã, o fabricante aposta em tecnologia.

Importado do EUA, o modelo de 4,89 m de comprimento (37 cm a mais que o Civic) está chegando em duas versões de motorização. A EX 2.4 (175 cv) custa R$ 119,9 mil, enquanto a EX 3.5 V6 (280 cv) sai por R$ 147,9 mil.

MOTOR NOVO

A reportagem dirigiu as duas opções. O V6 (que, segundo a Honda, deve responder por 70% do volume de vendas) é o que reúne os maiores atrativos. Embora mantenha a cilindrada do anterior, a empresa garante que o conjunto mecânico é totalmente novo.

Esse motor manteve o sistema de desligamento de cilindros da geração passada, mas em uma configuração aprimorada. Ele vem com coxins ativos, que reduzem as vibrações. Outro dispositivo preservado é o Active Noise Control, que detecta e anula ruídos indesejáveis ao gerar uma onda sonora em frequência contrária.

A suspensão dianteira, que usava triângulos duplos, foi substituída pela McPherson --mais comum e menos sofisticada. Para compensar, a Honda desenvolveu amortecedores com molas internas, de funcionamento bastante suave.

Entre os diferenciais do 3.5 V6, há rodas aro 17, teto solar, faróis com LEDs, câmbio automático de seis marchas, botão de partida e maçanetas cromadas.

CÂMERAS

As duas versões vêm com bancos de couro elétricos, seis airbags e câmera traseira com opção de mudança do ângulo de visão. Há também uma segunda câmera instalada no lado direito do carro. Ela ajuda a visualizar pontos cegos em manobras, exibindo as imagens na tela central de oito polegadas.

Uma das qualidades do Honda Accord continua sendo o espaço traseiro. Já o acabamento é bom, mas não chega a surpreender.

O freio de estacionamento é convencional, acionado por alavanca. Porém, pelo preço pedido, bem que esse item poderia ter comando elétrico.

Como era de se esperar, o motor V6 garante bom desempenho em qualquer situação. Já o 2.4 (que vem com câmbio automático de cinco marchas) tem retomadas mais demoradas. Afinal, são 175 cv de potência e torque de 22,9 kgfm para colocar 1.506 quilos em movimento. Não há milagre.


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