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Fusion Hybrid não quer ser o diferente da turma

Ford reduz preço do sedã 'verde' e deseja atrair clientes de modelos normais

Produzido no México, modelo pode atingir 100 km/h usando só o motor elétrico, para poupar combustível

EDUARDO SODRÉ EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"

Com o controle automático de velocidade estabilizado a 90 km/h, o Ford Fusion Hybrid seguiu pela marginal Tietê sem queimar uma gota de gasolina.

Foram apenas quatro quilômetros nessa condição, mas que representam um avanço: a nova geração do sedã híbrido aproveita melhor o motor elétrico do que a anterior, e quer se tornar tão popular quanto seu preço (R$ 124.990) permitir.

O primeiro Fusion Hybrid estreou em 2010 e teve apenas 270 unidades vendidas em 18 meses de mercado, a maioria para empresas. Agora, o carro está cerca de R$ 11 mil mais em conta.

MOTOR MENOR

A redução de preço pode ser atribuída à troca do motor a combustão: sai o 2.5 e entra o 2.0, que encaixa-se em uma faixa menor de IPI (Imposto sobre produtos Industrializados). Mesmo assim, a versão "verde" é a mais cara da linha, acima do turbinado 2.0 Ecoboost de tração integral (R$ 114.990).

A Ford não deseja que o híbrido seja visto como um veículo exótico. "Queremos conquistar clientes que hoje compram carros convencionais, mas sempre optam por modelos mais tecnológicos", diz Oswaldo Ramos, gerente-geral de marketing da Ford.

O espírito "hi-tech" está presente em equipamentos como os leitores de faixas, que podem interferir na direção e recolocar o carro no rumo certo caso detectem que o sedã está invadindo a pista ao lado. Contudo, não há faróis de xenônio nem como item opcional.

SENSIBILIDADE

O sistema multimídia tem botões muito sensíveis; qualquer esbarrão na hora de regular o ar-condicionado pode mudar a estação de rádio, por exemplo. Também é possível fazer vários ajustes por comandos de voz, mas é preciso caprichar na pronúncia do português.

A nova bateria de íon-lítio tem 42 kg --23 kg a menos que a anterior, de níquel-metal. Com maior capacidade de carga, permite que o Fusion rode a até 100 km/h sem usar o motor a gasolina.

Além do passeio pela marginal Tietê, o teste de apresentação do sedã incluiu trechos rodoviários. O motor a gasolina se sobrepõe nessa condição, mas o elétrico ajuda nas retomadas, para poupar gasolina. A potência combinada chega a 190 cv.

A Ford garante que os preços de revisão serão os mesmos cobrados nas demais versões do Fusion. O objetivo é vender um carro híbrido que não pareça diferente dos convencionais.


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