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Teste Folha-Mauá

Exame de DNA

Sistema que muda calibragem do Punto mostra melhorias tímidas de consumo

FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

O recém-lançado Punto Blackmotion foi feito para chamar a atenção. O motor 1.8 16v é o mesmo da versão Sporting, mas o desenho esportivo repete o estilo nada discreto do T-Jet, topo da linha.

A principal novidade do estreante está escondida na lista de itens opcionais e custa R$ 2.333. É a transmissão automatizada Dualogic com sistema DNA.

Uma tecla posicionada à esquerda da alavanca do câmbio permite ao motorista configurar o motor de 132 cv em três modos: Dinâmico, Normal e Autonomia.

Diferentemente dos sistemas que reprogramam a sensibilidade do volante, a suspensão e o conjunto motriz -- presentes em alguns modelos da BMW e da Audi, por exemplo--, o mecanismo que equipa o Punto Blackmotion é bem mais simples.

"Ele atua apenas nas calibrações do motor e na do câmbio", explica Ricardo Dilser, assessor técnico da Fiat.

Na prática, com o seletor no modo "A", que privilegia a economia, nota-se que o pedal do acelerador fica literalmente anestesiado até cerca da metade do curso. Neste caso, as arrancadas lembram as de um carro 1.0.

Já no modo "D", o Punto Blackmotion fica mais nervoso, justificando penduricalhos esportivos como os para-choques parrudos, o aerofólio traseiro e as rodas aro 16 com pneus de perfil baixo.

NA PISTA

A reportagem levou o modelo para o teste Folha-Mauá e comparou o desempenho do compacto premium da Fiat nos três modos de condução.

Uma das maiores disparidades foi na prova de aceleração de zero a 80 km/h, quando a configuração que privilegia a agilidade foi quase um segundo e meio mais rápida (7,8s) que as demais.

O consumo médio, porém, melhorou somente 5% quando a tecla esteve no modo Autonomia: 6,8 km/l de etanol na cidade e 11,3 km/l na estrada. Para quem roda 15 mil quilômetros por ano, isso representaria uma economia de cerca de R$ 150 no período.


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