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7 lugares

Minivans com três fileiras de bancos e preço inferior a R$ 60 mil, a nova JAC J6 e a líder Spin compensam a falta de potência com praticidade

FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

Para quem procura uma minivan que leve até sete ocupantes, a Chevrolet Spin LTZ e a JAC J6 Diamond são as opções mais baratas da nova safra --custam, respectivamente, R$ 55.290 e R$ 59.990.

Recém-reestilizado, o modelo chinês tenta justificar o preço com motor maior e uma lista gorda de equipamentos, como o ar-condicionado digital e o acendimento automático dos faróis ao entardecer.

Já o modelo nacional confia na força da marca da gravatinha dourada e na posição elevada de guiar, que agrada o público feminino.

Elas são o público-alvo desse tipo de carro, que acomoda bem até cinco adultos nas duas primeiras fileiras de bancos e mais um par de crianças nos dois pequenos assentos escamoteáveis instalados no porta-malas.

Com todos a bordo, porém, quase não sobra espaço para as malas. Uma alternativa é amarrá-las no rack de teto.

Mas não exagere na carga, pois tanto o motor 1.8 Flex (108 cv) da Spin como o 2.0 a gasolina (136 cv) da JAC já suam para empurrar o peso de carrocerias com 4,5 m de comprimento.

Com maior espaço interno e grande área envidraçada, a "gordinha" J6 (1.500 kg), sofre mais nesse quesito. No teste Folha-Mauá, a minivan chinesa precisou de 12,8s para acelerar de 0 a 100 km/h. Tempo similar ao de monovolumes 1.6 com caixa manual de cinco marchas.

A ausência de uma versão automática acaba sendo o grande pecado do modelo da JAC, que ficou elegante com os retoques promovidos em para-choques, capô, faróis e lanternas.

No interior, a evolução é mais nítida. O antigo painel de carro popular deu lugar a um mais vistoso, com nuances de Hyundai ix35. Porém, os números do novo velocímetro são muito pequenos.

BEM EQUIPADAS

Sensor de estacionamento e volante multifuncional com ajuste de altura também equipam a Spin. De exclusivo, o Chevrolet traz sistema multimídia com bluetooth, transmissão automática de seis marchas (opcional) e visual polêmico.

A frente alta, a traseira reta e as rodas proporcionalmente pequenas em relação à área lateral deixam o carro com aspecto de veículo de trabalho. Não é à toa que faz sucesso entre taxistas órfãos da Meriva e da Zafira. A Spin chegou no ano passado para substituir esses dois GM de uma só vez.

Os bons números de emplacamento mostram que a decisão foi acertada. O novo modelo lidera o segmento com 3.300 unidades vendidas por mês. Limitada por cotas de importação, a JAC não vende nem 10% disso.

Uma dúvida dos consumidores, entretanto, é se esses modelos de sete lugares trazem reforços estruturais contra impactos traseiros. É seguro andar na terceira fila?


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