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A reinvenção do 1.0

Turbo e redução de tamanho melhoram desempenho e reduzem consumo de motor 'mil' ao nível dos híbridos

FERNANDO VALEIKA DE BARROS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE LE CANNET, FRANÇA

Produzido em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), o Ford New Fiesta está entre os carros mais vendidos do país e tem versões 1.5 ou 1.6, ambas flex. No entanto, essas não são as opções mais modernas de motorização. Na Europa, esse hatch é 1.0, com três cilindros e turbo.

Batizada como EcoBoost, a tecnologia desse motor "mil" foi desenvolvida pelos engenheiros do centro técnico da Ford em Dunton, Inglaterra. Eles levaram ao extremo o conceito "downsizing", que é a redução do tamanho dos propulsores com o objetivo de diminuir o consumo de combustível e as emissões, sem perder potência. Daí a importância do turbo.

Com altura e largura equivalentes à de uma folha de papel A4 e 97 kg, esse 1.0 é um dos menores de seu segmento. Porém, na hora de acelerar, o "motorzinho" transforma o Fiesta europeu em um carro tão esperto quanto o modelo 1.6 à venda no Brasil (130 cv).

A Folha avaliou a opção 1.0 EcoBoost com 100 cv de potência em trechos urbanos e rodoviários do sul da França.

Bem à vontade na estrada, o hatch compacto de câmbio manual mostrou-se ágil nas retomadas. O torque é maior que o do modelo nacional e aparece em baixas rotações. E o mais importante: gasta pouco combustível.

Segundo dados da Ford, o consumo médio é de cerca de 20 km/l de gasolina --equivalente ao de modelos híbridos (movidos a combustível e eletricidade). O mesmo vale para os níveis de emissões.

Para comparar, o New Fiesta 1.5 (111 cv) nacional registrou 13 km/l entre cidade e estrada no teste Folha-Mauá.

O modelo europeu também foi agradável no uso urbano. Mesmo com três cilindros (os motores mais comuns têm quatro), não emite ruídos ou vibrações indesejáveis no funcionamento. Durante as paradas nos faróis, entrou em ação o sistema Start&Stop, que corta o funcionamento do motor e ajuda a economizar gasolina.

Outros fabricantes desenvolvem tecnologias semelhantes ao 1.0 Ecoboost, e há muitos planos para o Brasil. Será uma nova fase para os motores que hoje estão restritos aos carros populares.


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