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Modelos Porsche não terão versão flex, diz executivo

JOSIAS SILVEIRA ENVIADO A LOS ANGELES

Diretor de pesquisa e desenvolvimento da Porsche, o engenheiro alemão Wolfgang Hatz, 54, revela detalhes mecânicos do Macan, jipinho que chega a partir de fevereiro de 2014 com a missão de se transformar no modelo mais vendido da marca.

Folha - Como o 'pai' do Macan, o sr. vê o carro como um legítimo Porsche, já que ele usa a base de um Audi?

Wolfgang Hatz - A plataforma é realmente a mesma do Audi Q5, lançado em 2006. Era a mais adequada ao projeto do Macan, a escolhemos exatamente por possibilitar as diversas modificações necessárias para que se tornasse parte de um Porsche, com bastante rigidez torcional. Com isso, ainda conseguimos acelerar o projeto e reduzir custos de desenvolvimento. Precisamos aproveitar o que está disponível no grupo VW [dono de Audi e Porsche].

Folha - E os demais itens?

Todo o restante do Macan é Porsche: a suspensão, a transmissão e os motores [são os mesmos V6 do Panamera].

Folha - Por que mais um SUV?

Primeiro porque é o mercado que mais cresce no mundo. Depois, porque o dono de um Porsche é um cliente para a vida toda. Muitos que têm um esportivo casam, fazem filhos e não conseguem levar a família e as malas no carro. Aí compram um SUV. O Cayenne [a partir de R$ 329 mil] responde por mais de 60% das vendas da marca. O Macan deverá superá-lo, pois será mais acessível -concorrerá com o Range Rover Evoque topo de linha [R$ 255 mil].

Folha - A BMW apresentou seu primeiro modelo flex, especialmente para o Brasil. A Porsche fará o mesmo?

Não. Os carros da marca são preparados para rodar com, no máximo, 25% de etanol, suficiente para não estranhar a gasolina brasileira.


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