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Pesos e medidas
Apesar do motor menor, sedã sul-coreano Kia Cerato 1.6 mostrou ser mais ágil e econômico que Chevrolet Cruze 1.8 e Citroën C4 Lounge 2.0
O Kia Cerato chegou desacreditado à pista de testes. Seu motor 1.6 flex (128 cv), o mesmo usado nas versões mais caras do Hyundai HB20, parecia fraco diante da cavalaria do Chevrolet Cruze 1.8 (144 cv) e do Citroën C4 Lounge 2.0 (151 cv). Mas o azarão sul-coreano tinha um trunfo: cerca de 200 quilos a menos que os concorrentes.
Os três sedãs médios avaliados trazem câmbio automático de seis marchas e bons pacotes de itens de série. Os preços das versões de entrada de cada carro são próximos --entre R$ 67 mil e R$ 71 mil.
VOLANTE PEQUENO
O primeiro a chegar foi o Cerato. A posição para dirigir mais baixa e o volante pequeno entregam um pouco de esportividade à cabine, que é forrada com plásticos e tecidos escuros. Há bastante espaço no banco traseiro, mas o passageiro que viaja no meio tem de se contentar com um arcaico cinto abdominal.
A lista de itens de série inclui o trivial para a categoria, como sistema de som com entrada USB, computador de bordo e ar-condicionado. Há alguns mimos extras, como o volante com teclas multifuncionais e o apoio lombar com regulagem elétrica.
A queda suave do teto e as lanternas alongadas com LEDs remetem aos cupês esportivos. São formas chamativas, típicas dos carros sul-coreanos.
As dimensões são basicamente as mesmas dos concorrentes. O Cerato é 4 cm mais curto que C4 e Cruze, mas há um empate técnico nas outras medidas. Isso reforçava a impressão de que o Kia ficaria para trás na pista de testes, mas não foi isso o que aconteceu.
Na prova de aceleração (0 a 100 km/h), o sedã asiático andou junto com o recém-lançado modelo Citroën e foi 0,5s mais rápido que o Chevrolet. A diferença de peso começava a mostrar seu efeito no teste Folha-Mauá.